Cilindro de GNV explodiu; duas crianças morreram.
Polícia deve realizar perícia complementar no local.
Foram enterradas nesta segunda-feira (17), no Cemitério de Irajá, no Subúrbio do Rio, as duas crianças que morreram na explosão de um cilindro de GNV em um posto de gasolina no bairro Colégio, também no Subúrbio. O acidente aconteceu pouco depois das 21h de sábado (15) quando o veículo abastecia no local. Cerca de 1,5 mil pessoas compareceram ao sepultamento dos primos Gustavo de Souza Oliveira e Mateus Magno Rosani de Oliveira, de 9 anos.
Membros da Comunidade Evangélica Cristã da Vila da Penha, da qual a família dos meninos faz parte, entoaram cânticos e fizeram discursos, dizendo que as crianças eram amadas e bem cuidadas pelos pais.
Quando os caixões foram colocados nas covas, o pai de um dos meninos agradeceu a presença e o carinho devotado às crianças ao longo de suas curtas vidas. O enterro aconteceu por volta das 14h50.
Investigação
Testemunhas devem ser convocadas para prestar depoimento a partir desta segunda-feira (17) sobre a explosão do carro num posto de gasolina em Colégio, Subúrbio do Rio, que matou duas crianças neste sábado (15).
Investigação
Testemunhas devem ser convocadas para prestar depoimento a partir desta segunda-feira (17) sobre a explosão do carro num posto de gasolina em Colégio, Subúrbio do Rio, que matou duas crianças neste sábado (15).
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O Corpo de Bombeiros e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informaram que as licenças e a documentação do posto Grifo, onde aconteceu o acidente estavam em dia.
Os primos estavam no carro e morreram na hora. O pai de um dos meninos sofreu ferimentos leves.
Duas mulheres também ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Getúlio Vargas, mas foram liberadas na manhã de domingo (16). Elas também são da mesma família.
Partes do carro, roupas e sapatos ficaram espalhados no chão. A explosão deixou um buraco no banco traseiro do carro, onde estavam as crianças, e no porta-malas. Ainda de madrugada, peritos analisaram o cilindro de gás do veículo, que ficou todo retorcido.
Segundo a polícia, em casos como esse uma perícia complementar deve ser realizada para saber exatamente quais foram as causas da explosão. Agentes estão atrás de imagens de câmeras de segurança que tenham flagrado a explosão.
O Posto Grifo funcionava há mais de dez anos e não pertence a nenhuma bandeira de distribuidora de combustíveis. A Defesa Civil decidiu interditar o lugar por causa dos danos estruturais na cobertura.
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