Mauro de Souza
Oito detentos foram apontados como possíveis autores do crime
Foram levados para prestar depoimento na 146ª Delegacia de Polícia, em Guarus, na tarde desta quarta-feira (31/07) oito detentos do Presídio Carlos Tinoco da Fonseca apontados como posssíveis autores do crime contra Marcos Souza Silva, mais conhecido como "Mudinho" . Segundo a Polícia Civil, sete deles apresentavam hematomas pelo corpo e um com atitude suspeita (nervosismo).
Após serem apresentados na delegacia, os presos ainda foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito, mas o legista teria se recusado a fazer o exame, alegando que as lesões são muito superficiais.
O crime teria acontecido na área de convivência de banho de sol, onde, segundo os agentes, é de difícil visualização. Lá Marcos foi espancado, teve as duas orelhas cortadas, os testículos arrancados e colocados na boca, além ter um pedaço de madeira inserido no ânus.
A polícia recolheu na unidade prisional pedaços de cabo de vassoura e uma barra de ferro que podem ter ser sido usados no crime.
O delegado titular da 146ª Delegacia Legal, Carlos Augusto Guimarães, disse que só vai se pronunciar sobre a investigação após ouvir o depoimento de todos os presos.
A Secretaria do Estado de Administração Penitenciária informa que aguarda laudo cadavérico com a causa mortis
oficial da vítima. A Seap informou ainda que abriu uma sindicância interna para apurar as circunstâncias do fato.
A delegada titular da 128ª Delegacia Legal de Rio das Ostras, Carla Tavares, responsável pela investigação da morte Gabrielle e prisão de Marcos, informou que Mudinho não chegou a prestar depoimento, por ser surdo e mudo e não conhecer a linguagem de sinais. “O inquérito também já esta concluído, faltava apenas o resultado do exame de DNA para confirmar que ele era o autor do crime”, disse.
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