Armas e fardas foram encontradas na casa do suspeito.
Perícia será feita para descobrir se arma foi usado no crime em 2013.
Um homem, identificado como Sebastião Clenório Monteiro Filho, de 60 anos, conhecido como “Tião Garganta”, foi preso nesta terça-feira (11) por policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. De acordo com o delegado Wellington Vieira, titular da especializada, Sebastião é investigado pelo homicídio de parentes do estilista Beto Neves da marca Complexo B em 2013.
Ele foi preso, em flagrante, por posse irregular de armamento proibido e de uso restrito. Ainda de acordo com o delegado, o calibre da arma encontrada na casa do suspeito, no bairro Fonseca, em Niterói, é a mesma usada no assassinato dos três familiares de Beto Neves.
O suspeito prestou depoimento e negou envolvimento no crime. Uma perícia de confronto balístico será feita para saber se a arma encontrada na casa de Sebastião é a mesma usada no crime. Durante a prisão do suspeito, fardas foram encontradas na residência dele.
Investigação do caso
A polícia informou no início de setembro, no entanto, que uma pessoa usando revólver calibre 38 entrou no imóvel e rendeu as duas mulheres e o homem. Todos foram levados para um quarto e assassinados com um tiro a queima roupa na cabeça. Apenas três celulares foram roubados e não foram encontrados sinais de arrombamento nas portas, indícios, segundo os investigadores, de que o assassino conhecia a família.
A polícia informou no início de setembro, no entanto, que uma pessoa usando revólver calibre 38 entrou no imóvel e rendeu as duas mulheres e o homem. Todos foram levados para um quarto e assassinados com um tiro a queima roupa na cabeça. Apenas três celulares foram roubados e não foram encontrados sinais de arrombamento nas portas, indícios, segundo os investigadores, de que o assassino conhecia a família.
Beto Neves e o ex-padrasto de Manuela, o advogado Michel Salim, prestaram depoimento na Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) no dia 2 de setembro, de 2013. Na ocasião, Michel estava acompanhado do advogado Paulo Ramalho. Ele foi convocado a prestar depoimento como testemunha.
O delegado decidiu ouvir Michel Salim porque o nome dele aparece em 55 registros de ocorrência, 21 envolvendo a ex-mulher Rosilene Neves, mãe de Manuela. Há também um registro da enteada contra ele por agressões verbais.
Depois de duas horas de esclarecimentos, Michel Salim saiu sem dar declarações. O advogado dele explicou que a maioria das ocorrências registradas na delegacia foram feitas pelo próprio Michel, que estaria sendo perseguido pela ex-mulher.
“O meu cliente é um sujeito absolutamente normal, a relação é ruim e houve declarações que o meu cliente perseguia ela. Isso é mentira. Quem está dizendo isso está tentando esconder a realidade. Com que objetivo? Eu não sei. A investigação que vai saber”, afirmou o advogado de Michel Salim, Paulo Ramalho.
Os agentes da DH buscaram imagens de câmeras de segurança para ajudar na identificação do autor do crime. No entanto, a polícia não informou se estas imagens já foram analisadas e se as mesmas continham pistas sobre o paredeiro do suspeito.
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