/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/d/n/v7vHfSTGybuROagq7gxQ/coletiva-abuso-crianca-12.jpg)
O abuso, segundo a polícia, aconteceu no início da noite, quando o padrasto, que trabalha como pedreiro, estava sozinho em casa com a enteada.
Assim que a família chegou e a criança contou que estava com dor, a mãe foi a Delegacia de Vitória, onde fez um boletim de ocorrência. Exames feitos no Departamento Médico Legal (DML) comprovaram a agressão.
Ao receber a denúncia, a equipe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente foi em busca do padrasto da criança, mas ele já não estava em casa.
O suspeito foi encontrado próximo à região da Grande Santo Antônio, em Vitória. Ele foi preso e autuado por estupro de vulnerável e pode pegar de 8 a 15 anos de prisão. Ele vai ser encaminhado para o Complexo de Xuri, em Vila Velha.
De acordo com a polícia, o pedreiro e a mãe da criança já eram casados há 24 anos e têm quatro filhas.
Em 2013, eles se separaram, a mãe se relacionou com outra pessoa e teve a criança, que agora está com três anos de idade e foi vítima da violência.
O delegado Lorenzo Pazolini fala que o crime pode ter sido vingança pela traição. “Ele tem quatro filhas que não relatam abusos. Talvez, pelo fato dessa criança não ser filha dele, ele tenha raiva. Ele estava junto da mãe há 20 anos e essa criança nasceu quando ela estava separada dele. Pode ter sido vingança”, disse.
O acusado nega o crime. “Não abusei de menina nenhum. Estou algemado injustamente. Alguém deve ter colocado isso na cabeça da criança para poder me condenar. A mãe nem a irmã gostam de mim”, disse o suspeito.
Crimes
Em 2016, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente teve 1050 inquéritos concluídos e 60 pessoas foram presas. Desse total de inquéritos, 90% são registros de abuso sexual; os outros 10% são casos de tortura, lesão corporal e maus tratos.
Em 2017, 24 pessoas foram presas. O número de inquéritos ainda está sendo contabilizado.
O delegado mais uma vez deixa o alerta e as orientações para que as mães protejam as crianças. “Houve a quebra do ciclo de impunidade. Os acusados estão sendo presos. O número (de 1050 inquéritos) é assustador. Mas agora as mães estão denunciando mais”, contou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário