terça-feira, 27 de junho de 2017

Linhares, ES, registra quase mil vítimas de acidentes com moto em 2017

Linhares registra quase mil vítimas de acidentes com moto (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Quase mil vítimas de acidentes com moto já procuraram atendimento no Hospital Geral de Linhares, no Norte do Espírito Santo, neste ano de 2017. O diretor do hospital disse que já foram gastos R$ 2,8 milhões nos seis primeiros meses do ano com esse tipo de paciente.
“Para sua proteção, tem que ter atenção. Se vai pilotar uma moto, sempre olhar nos retrovisores, sempre olhar para os lados, porque a visão é muito limitada em cima da moto”, alertou o motociclista Cristiano Rufino de Castro.
O município de Linhares tem registrado com frequência acidentes envolvendo motociclistas. Na última semana, Gilvan Ribeiro de Matos morreu depois de bater a moto em uma caminhonete, no Centro da cidade.
Já na sexta-feira (23), Igor dos Santos Bernardes, de 20 anos, seguia pela rua principal do Residencial Jocaf II, no bairro Santa Cruz, em Linhares, e colidiu contra um caminhão.
Para a polícia, a imprudência de alguns motoristas pode ser a causa de muitos desses acidentes. “Os condutores não estão atendando para a segurança deles, eles não estão parando e isso está gerando vários acidentes, inclusive com vítima fatal”, falou o sargento Romanha, da PM.
Quem sobrevive, muitas vezes, precisa de tratamento e procura o Hospital Geral de Linhares. De janeiro até junho, foram gastos R$ 2,8 milhões no local com esse tipo de paciente. Por mês, são, pelo menos, 150 pessoas, que buscam atendimento no local e foram vítimas de acidente de moto.
“O gasto com acidente de moto é um gasto que, se você for levar na ponta do lápis, é muito complicado, porque esse paciente ocupa leito. Ele vai ocupar um leito 18 dias. São leitos que poderiam ser destinados à população. Ele vai ocupar leito de UTI. Com isso, você tem os custos sociais, como o INSS, o seguro”, destacou o diretor do Hospital Geral de Linhares, Eduardo Portilho.Depois que os pacientes saem do hospital, a recuperação continua. A vigilante Alcione Amaral teve uma fratura no braço direito e, há um mês, faz fisioterapia. “Sinto muitas dores, estou afastada do serviço. Por enquanto, o médico deu laudo de 180 dias, mas não tem data prevista para eu poder voltar”, contou.
Já a auxiliar administrativa Loraine Negrelli segue há dois anos em tratamento. “Tenho que fazer a fisioterapia para recuperar a musculatura e ajudar o fêmur a colar e tudo mais”, disse.

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