quinta-feira, 16 de abril de 2015

Novas armas não letais são apresentadas ao mercado


taserOs armamentos não letais que serão usados pelas forças de segurança pública nos Jogos Olímpicos de 2016 foram apresentados ao mercado na Laad (Feira Internacional de Defesa e Segurança), que iniciou na última terça-feira e vai até amanhã. Entre os destaques estão a máscara “Darth Vader” e um lançador de tinta que funciona como uma arma de paintball, marcando o alvo e facilitando a identificação.
De acordo com a Condor, empresa de tecnologias não letais responsável por fornecer esses equipamentos para a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), já foram adquiridas 3.700 unidades da máscara, que tem o objetivo de criar impacto psicológico. Além dos lançadores de tinta, também foram adquiridas armas de choque Spark, mas os números não foram divulgados.
O grande lançamento, porém, é o balão de monitoramento, que detecta presença humana a 13km de distância, comporta câmeras diurna e noturna, chega a 100 metros de altura e é resistente a tiros, além de não ser abastecido com gás inflamável.
“Foram adquiridos quatro balões, um para cada complexo esportivo. Com a proximidade das Olimpíadas, houve aumento na demanda por armamentos não letais, mas o principal é que as forças de segurança diversificaram muito as compras. E é uma tecnologia que vai ficar como legado. Não será um elefante branco”, avalia Viviane Migueloti, analista comercial sênior da Condor.
Primeira arma de choque produzida no Brasil, a Spark dispara dois dardos a distâncias de oito ou dez metros, com carga elétrica de 50 mil volts/2,8 miliamperes. Coordenador de treinamento da Condor para esse equipamento, Ricardo Soares conta que a tendência é que cada vez mais as forças de segurança optem por tecnologias não letais. “Nos últimos anos as polícias acordaram para a necessidade de diminuir a intensidade da força. A sociedade exige que não se mate de forma desproporcional”, explica o especialista.

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