segunda-feira, 27 de abril de 2015

Por falta de provas, delegada libera suspeito de atirar contra carro da P2; 8º BPM emite nota


Delegada Juliana KalifA delegada Juliana Kalif (Foto: Filipe Lemos / Campos 24 Horas)
AkUIDzxCd5ARI12_4ir9c0K6LGRhsrezTh5-Ba9tUSunNa noite da última sexta-feira (24), um carro da Polícia Militar ocupado por policiais do Serviço Reservado (P2) foi alvejado por dois tiros durante uma diligência em Guarus, em Campos. Após levantamentos, policiais militares conseguiram localizar um suspeito de ter efetuado os disparos. O suspeito foi  encaminhado para a 134ª DP/Centro, a delegacia de área do fim de semana, onde foi ouvido e em seguida liberado. Mas, um exame que será realizado em um material colhido nas mãos do suspeito poderá incriminá-lo.
A delegada adjunta da 134ª DP/Centro, Juliana Kalif, que analisou o caso,  informou ao Campos 24 Horas que o suspeito foi ouvido e liberado por falta de provas. Policiais militares encontraram um celular perto no local onde o carro foi alvejado. No aparelho, havia uma foto do suspeito. Além disso, o suspeito detido tem  uma tatuagem em um dos braços, o que também teria sido informado por uma testemunha.
A delegada disse, inicialmente, que não havia provas para incriminar o suspeito. “Ele não ficou preso por falta de materialidade, ou seja, não houve provas de ele é o autor dos disparos”, disse a delegada, que ainda revelou que residência do suspeito foi revistada e nada ilícito foi encontrado.
Durante o interrogatório, o suspeito alegou estar no local onde foi detido porque  sua avó reside nas proximidades, no Parque São José. “Ele disse que sua avó morava por ali, por isso foi encontrado no local. Inclusive a casa da avó do suspeito também foi revistada e nada foi encontrado”, afirmou a delegada.
“O s
AjjDxLNwUAgHX7imCuJv4QucK60Bfa95nYS-ZicvEj25uspeito passou por exame residuográfico, através do qual será averiguado se fez uso de arma de fogo. O exame é  feito com material colhido nas mãos do suspeito para verificar se existem resíduos de pólvora, chumbo, etc”, finalizou a delegada. O resultado do exame deve sair em aproximadamente 40 dias.
A delegada disse ainda que o suspeito já tem passagens pela polícia, mas não soube informar por quais crimes ele é acusado.
Nota da PM
O Comando do 8° BPM informa que no dia 25/04 uma guarnição da agência de inteligência em diligência no Parque São José com vista em identificar os indivíduos envolvidos em um roubo de veículo a equipe veio a se surpreender quando fizeram disparos contra os policiais que estavam a paisana e viatura descaracterizada vindo os disparos a atingir somente a viatura.
Acionado o cerco a equipe recebeu apoio de outras guarnições, mas os suspeitos  não foram reconhecidos apenas receberam informações de colaboradores, ao serem conduzidos a DP a autoridade policial decidiu pela liberação dos suspeitos por não ter sido encontrada a arma utilizada contra os policiais. 
As diligências continuam nas localidades em vista a identificar os grupos criminosos que atuam nessa área,seja com o serviço de inteligência ou com operações de repressão contra toda e qualquer modalidade de crime em nossa região.
Relembre o caso
Uma carro da Polícia Militar, que era ocupado por policiais do Serviço Reservado(P2), do 8º BPM, foi alvejado por disparos de arma de fogo, na noite desta sexta-feira(24), por volta das 21h30, em Guarus, Campos. Os policiais não se feriram.
Fontes do Campos 24 Horas informaram que  os militares procuravam por bandidos que tinham roubado um caminhão carregado de artigos eletrônicos. O carro descaracterizado usado para facilitar o trabalho do Serviço Reservado,  foi alvejado na Rua Tenente Laurentino, no Parque São José (um bairro situado próximo ao Fundão).
As mesmas fontes informaram que o autor dos tiros estava em uma motocicleta amarela e acertou o capô e a porta do carro.  Após os disparos, o autor do ataque  fugiu pulando o muro de uma residência, mas foi capturado por policiais do Setor Kilo e do Patamo II que também participavam da ação.
Durante a  fuga, o acusado do ataque teria deixado cair um celular, que foi apreendido. Ele mora na Rua Bahia, no Parque Cidade Luz. Após ser  encaminhado para a delegacia do bairro, foi liberado por falta de provas.

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