| Fotos de Igo Estrela |
Ontem durante reunião da bancada do Rio de Janeiro com representantes da UNE, do DCE da Gama Filho e da UniverCidade fiz algumas perguntas que deixaram todos perplexos.
1ª Como o MEC autorizou o grupo Galileu a administrar as duas universidades tendo sido criado apenas em 2010? Ninguém soube responder.
2ª Como o MEC descredenciou o grupo Galileu faltando apenas 10 dias para terminar o ano? Também ninguém soube responder.
E a terceira e mais explosiva de todas: o ex-juiz eleitoral Márcio André nomeado para o cargo pela Presidente Dilma - por indicação do senador Lindbergh Farias - ocupava o cargo de gestor principal do grupo Galileu, e antes de passar o cargo para os atuais gestores fez uma operação nebulosa e suspeita: emitiu R$ 100 milhões em debêntures do grupo Galileu, quando já estava endividado na praça. O Banco Mercantil foi o responsável por lançar as debêntures. Adivinhem quem comprou os R$ 100 milhões de uma instituição em estado pré-falimentar? Apenas dois fundos de pensão pertencentes a estatais federais, o fundo PETROS, da Petrobrás, e o POSTALIS, dos Correios. Juntos investiram R$ 100 milhões e nem consegue saber para onde foi o dinheiro que deveria ter sido investido nas universidades. A situação é gravíssima e essa história é só início de um grande escândalo que está por trás de propinas para políticos ligados ao PT.
Neste momento o importante é resolver o problema dos alunos e funcionários e a Presidente Dilma tem nas mãos o instrumento da Medida Provisória para ser editada imediatamente propondo intervenção no grupo Galileu, mas essas maracutaias terão que ser apuradas.
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