sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

MARACUTAIA NO CASO GAMA FILHO É MUITO MAIOR DO QUE IMAGINA

Fotos de Igo Estrela
Fotos de Igo Estrela


Ontem durante reunião da bancada do Rio de Janeiro com representantes da UNE, do DCE da Gama Filho e da UniverCidade fiz algumas perguntas que deixaram todos perplexos.

1ª Como o MEC autorizou o grupo Galileu a administrar as duas universidades tendo sido criado apenas em 2010? Ninguém soube responder.

2ª Como o MEC descredenciou o grupo Galileu faltando apenas 10 dias para terminar o ano? Também ninguém soube responder.

E a terceira e mais explosiva de todas: o ex-juiz eleitoral Márcio André nomeado para o cargo pela Presidente Dilma - por indicação do senador Lindbergh Farias - ocupava o cargo de gestor principal do grupo Galileu, e antes de passar o cargo para os atuais gestores fez uma operação nebulosa e suspeita: emitiu R$ 100 milhões em debêntures do grupo Galileu, quando já estava endividado na praça. O Banco Mercantil foi o responsável por lançar as debêntures. Adivinhem quem comprou os R$ 100 milhões de uma instituição em estado pré-falimentar? Apenas dois fundos de pensão pertencentes a estatais federais, o fundo PETROS, da Petrobrás, e o POSTALIS, dos Correios. Juntos investiram R$ 100 milhões e nem consegue saber para onde foi o dinheiro que deveria ter sido investido nas universidades. A situação é gravíssima e essa história é só início de um grande escândalo que está por trás de propinas para políticos ligados ao PT.

Neste momento o importante é resolver o problema dos alunos e funcionários e a Presidente Dilma tem nas mãos o instrumento da Medida Provisória para ser editada imediatamente propondo intervenção no grupo Galileu, mas essas maracutaias terão que ser apuradas. 

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