quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

GAROTINHO PEDE CPI MISTA PARA INVESTIGAR VANDALISMO EM MANIFESTAÇÕES

A Câmara Federal se prepara para instalar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) a fim de investigar as denuncias de aliciamento e financiamento de pessoas para participarem de manifestações. A comissão é composta de 23 membros e terá o prazo de 120 dias para apurar os fatos ocorridos durante manifestações e que culminaram com a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade. O deputado federal, Anthony Garotinho (PR-RJ), é um dos autores da proposta. 
- A estratégia de Sérgio Cabral (PMDB) é muito simples. Ele quer passar de algoz a vítima. Isso mesmo. Ele, que passou oito anos trabalhando para enriquecer empresários e maltratando o povo do nosso estado, agora quer ser visto como vítima. E, claro, para tentar difundir a sua tese de que eu estaria por trás das manifestações de rua, ele conta com a Rede Globo - escreveu Garotinho em seu blog.
A comissão externa que vai acompanhar as investigações sobre a morte do cinegrafista Santiago Andrade deve se reunir nesta quinta-feira com secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame; o chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, delegado Fernando Veloso; e o comandante da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, capitão Leandro Matieli. A reunião está marcada para as 16h30, na Secretaria de Segurança do estado.
Além da Câmara Federal, a Assembleia Legislativa do Rio também pretende instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito: a CPI do Vandalismo. Para Garotinho, essa comissão não passa de uma encenação a mando do governador Sérgio Cabral.
- Então o palco dessa encenação está montado e a mídia para divulgação dessa peça de ficção também já está comprada. Agora, eu pergunto, quem é o maior beneficiado com a violência dos protestos de rua no Rio? É claro, que é o próprio Cabral.
O cinegrafista da Band, Santiago Andrade, morreu na segunda-feira passada, depois de ter sido atingido na cabeça por um rojão quando registrava uma manifestação na quinta-feira (6/2), na Central do Brasil, contra o aumento das passagens de ônibus.
A comissão externa, que não acarretará ônus para a Câmara Federal, é composta pelos seguintes deputados:
1. Francisco Floriano (PP-RJ), coordenador;
2. Adrian (PMDB-RJ);
3. Alfredo Sirkis (PSB-RJ);
4. Anthony Garotinho (PR-RJ);
5. Arolde de Oliveira (PSD-RJ);
6. Celso Jacob (PMDB-RJ);
7. Chico Alencar (Psol-RJ);
8. Deley (PTB-RJ);
9. Dr. Carlos Alberto (PMN-RJ);
10. Dr. Paulo César (PP-RJ);
11. Eurico Júnior (PV-RJ);
12. Felipe Bornier (PSD-RJ);
13. Glauber Braga (PSB-RJ);
14. Jair Bolsonaro (PP-RJ);
15. Jandira Feghali (PCdoB-RJ);
16. Jorge Bittar (PT-RJ);
17. Leonardo Picciani (PMDB-RJ);
18. Otavio Leite (PSDB-RJ);
19. Rodrigo Maia (DEM-RJ);
20. Sérgio Zveiter (PSD-RJ);
21. Simão Sessim (PP-RJ);
22. Stepan Nercessian (PPS-RJ); e
23. Washington Reis (PMDB-RJ).


O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, selecionou dez projetos sobre o combate à violência em manifestações para que eles tramitem em conjunto e sejam analisados em Plenário. "A ideia é pedir a urgência e trazer a discussão para o Plenário", disse.

Um comentário:

  1. E as pessoas que ele pagou pra fazerem aquela baderna em frente a casa do governador? Isso ele não fala, ridículo!

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