quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

VAZAMENTO NA P-7, CONFIRMADO NA BACIA DE CAMPOS


Sindicato questiona a postura da Petrobras que não comunicou o acidente
 Divulgação

Sindicato questiona a postura da Petrobras que não comunicou o acidente

As agências de notícias do país divulgaram nesta quarta-feira (29/01) a confirmação do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) de vazamento de óleo e gás, com presença de ácido sulfídrico (H2S), na plataforma P-7, localizada no campo de Bicudo, na Bacia de Campos, no município de Macaé (nordeste fluminense). O acidente ocorreu no dia 20 de janeiro, mas só foi informado ao sindicato no dia 21 pelos próprios trabalhadores.
De acordo com o diretor do Sindipetro-NF, Marcos Breda, o problema ocorreu quando os petroleiros realizavam teste em um dos poços. Ao colocar pressão, os seis parafusos do medidor de calibração foram arremessados. "Não houve feridos, mas houve risco por conta do gás. Se tivesse ocorrido uma explosão, seria mais grave", disse Breda.
Como o equipamento avariado era de testes, o diretor afirmou que o acidente não afetou a produção. Segundo ele, o teste foi interrompido assim que o vazamento foi detectado. O trabalho de contenção impediu que óleo fosse derramado no oceano.
Ainda assim, os petroleiros só conseguiram controlar o vazamento após 30 minutos, com uma drenagem do sistema. "A plataforma não tem sensores de ácido sulfídrico instalados na área, somente de gás", informou o sindicato.
O diretor acredita que o problema já deve ter sido resolvido pela Petrobras, mas não soube informar precisamente porque, segundo ele, a empresa não informou o vazamento e não respondeu nenhum dos questionamentos da entidade até agora. "Os trabalhadores nos ligaram preocupados. A Petrobras costuma nos informar, mas oficialmente não nos comunicou nada".
Ainda segundo o sindicato, não é a primeira vez que a estatal descumpre o acordo coletivo ao não convocar um representante da categoria para participar de uma comissão de investigação. O sindicato questiona também o fato de não haver medidas para detecção e proteção dos trabalhadores quando há um poço com H2S. "Esse gás é extremamente tóxico e inflamável". Procurada, a Petrobras não se pronunciou sobre o acidente até o momento.
NOTA DO SINDIPETRO
Categoria denuncia vazamento em P-07
Pela segunda vez consecutiva a Petrobrás não comunicou acidente ao sindicato, que questiona postura de encobrir fatos graves do NF
Pela segunda vez, em menos de uma semana, a Petrobrás omitiu do sindicato a informação da ocorrência de um acidente. No dia 21, o Sindipetro-NF foi informado pela categoria de um acidente ocorrido no dia 20 na plataforma de P-07, onde ocorreu um vazamento de óleo e gás, com presença de H2S (ácido sulfídrico). Os trabalhadores levaram 30 minutos para controlar o vazamento.
O problema aconteceu quando os petroleiros faziam teste num poço, alinhado a um separador de teste, ao colocar pressão, os seis parafusos do medidor de calibração foram arremessados. Por sorte ninguém foi atingido. Assim que o vazamento foi detectado, o teste foi parado e o separador foi drenado. A plataforma não tem sensores de H2S instalados na área, somente de gás. Nas entradas do casario é que existem sensores de H2S. 
Para a direção do Sindipetro-NF, a Petrobrás está descumprindo pela segunda vez o Acordo Coletivo da categoria, inclusive por não convocar um representante para participar da Comissão de Investigação. O sindicato questiona não haverem medidas para detecção e proteção dos trabalhadores quando há um poço com H2S. Esse gás é extremamente tóxico e inflamável.
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Fonte: AGÊNCIAS AE / SINDIPETRO-NF

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