Rodrigo Moura saiu de casa em Linhares, no Norte do Espírito Santo, por volta das 21h do dia 8 de julho, para se encontrar com uma pessoa em Aracruz. Depois disso, o publicitário não manteve nenhum contato com parentes.
Corpo foi encontrado em ribanceira, em Aracruz
(Foto: Arquivo Pessoal)
Na noite do desaparecimento, o carro do publicitário foi encontrado com marcas de sangue. O corpo dele foi achado em uma ribanceira, em Aracruz, seis dias após o desaparecimento.(Foto: Arquivo Pessoal)
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Aracruz, Leandro Barbosa, através das investigações, que contaram com a colaboração dos familiares da vítima, a polícia levantou as pessoas com as quais Rodrigo havia tido contato nos últimos dias de vida.
“A gente sabia que a vítima tinha uma relação homoafetiva com um homem chamado Carlos, que tinha saído há pouco tempo da cadeia, e que frequentava a Vila do Riacho. Tínhamos informações de que ele [Carlos] tentava convencer várias pessoas a praticarem crimes, como roubos e furtos”, explicou Barbosa.
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Segundo o delegado, Carlos teria convencido o outro suspeito, chamado
Bruno, a matar Rodrigo para que a dupla ficasse com os pertences da
vítima. Bruno foi o primeiro a ser preso, no dia 24 de agosto, em Vila
do Riacho, no município de Aracruz, e confessou o assassinato.Após a prisão de Bruno, Carlos passou a trocar de endereço constantemente, para despistar a polícia. Mas, nesta quinta-feira (3), ele foi detido em uma propriedade rural situada a 25 km de Linhares, chamada Córrego do Pau Atravessado.
Ao ser localizado, ele ainda tentou enganar a polícia. ”Ele deu o nome do irmão dele, tentando se passar por outra pessoa, mas não conseguiu escapar”, disse o delegado. Na casa onde ele estava, foram apreendidas duas espingardas de cano cerrado.
De acordo com Barbosa, ele confirmou que conhecia a vítima e que estava fugindo da polícia, mas, quando perguntado de tem participação no crime, diz que só vai responder em juízo.
Os dois suspeitos, Carlos e Bruno, tiveram a prisão temporária decretada e foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Aracruz.
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