domingo, 6 de setembro de 2015

Policiais e familiares de PM morto protestam por segurança no ES


Passeata em homenagem ao soldado aconteceu na orla de Camburi.
Policial foi executado a tiros e pedradas no dia 30 de agosto.

Do G1 ES
Familiares e policiais fizeram protesto por morte de soldado, em Vitória, Espírito Santo  (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Familiares e policiais fizeram protesto por morte de soldado, em Vitória, Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Policiais milites, agentes municipais e amigos do soldado Ítalo, morto a tiros e pedradas no dia 30 de agosto, fizeram uma passeata em homenagem a ele, na orla de Camburi, em Vitória, na manhã deste domingo (6). Eles protestaram contra a insegurança e a impunidade no estado.
Ítalo Bruno, de 25 anos, foi executado a tiros e pedradas na noite de domingo (30). Outro PM estava com Ítalo e foi baleado no braço. Câmeras de videomonitoramento instaladas no bairro Jardim Carapina  registraram o momento do crime. Sete suspeitos de terem participado do crime foram detidos em flagrante. Ítalo foi enterrado na manhã desta terça-feira (1), na cidade de São Mateus, no Norte do Espírito Santo.
A família seguiu à frente do grupo com a foto do soldado no peito. “O que minha família quer, agora, é conforto. Eu queria pular de hoje para daqui a um ano, para essa pior dor passar e só virem as lembranças boas. Eu espero que quem fez isso pague e não volte para a rua” falou o irmão da vítima, Pedro Rocha.
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Os policiais destacaram a impunidade aos que cometem crimes.
“Nem a Polícia Militar, depois de uma atrocidade que foi cometida contra o soldado Ítalo, tem condições de ir para a rua. Nós temos é que forçar nosso Congresso Nacional a respeitar a vontade do povo. O clamor social é que o bandido vá para trás das grades”, afirmou o capitão Assunção, da PM.
Representantes estaduais dos direitos humanos também participaram do protesto. “É uma barbárie isso que aconteceu. O ser humano está perdendo sua essência de vida. O papel dos direitos humanos é dar um suporte junto ao estado e tentar amenizar um pouco a dor das famílias”, falou o representante da Comissão Interestadual de Direitos Humanos, Jairo Cézar de Almeida.

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