quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Incêndio já destruiu 10 hectares em Unidade de Conservação de Quissamã


Defesa Civil, Guarda Ambiental e Bombeiros trabalham na ação de combate ao fogo
 Adilson dos Santos / Ascom

Defesa Civil, Guarda Ambiental e Bombeiros trabalham na ação de combate ao fogo

Uma ação conjunta foi montada para combater os focos de incêndio que vem ocorrendo no Parque Natural Municipal Terraços Marinhos, que fica as margens RJ-196 sentido Quissamã X Barra do Furado. Participam da força tarefa a Secretaria de Meio Ambiente, Pesca e Agricultura (SEMAP ) de Quissamã, Defesa Civil, Guarda Ambiental e do Corpo de Bombeiro de Macaé. 
De acordo com o Plano Diretor, a unidade também conhecida como Mato Escuro, que conta com 5.500 hectares, é considerada de conservação municipal desde 2006 e abriga uma formação de restinga mais antiga do que a existente no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, tenente Garcia, o incêndio já atingiu cerca de 10 hectares da unidade e tem indícios que tenha sido provocado por pessoas que estavam praticando caça ilegal no local. “Tivemos informações de moradores da Fazenda Pitanga, que quatro pessoas estavam caçando na região e colocaram fogo numa vala”, contou o tenente.
Ele alerta para o perigo desse tipo de atividade, primeiro por ser ilegal e pelo risco de incêndios, como o que está acontecendo, que se agrava mais ainda no período de seca. O trabalho de combate aos focos de incêndio está sendo feito numa operação conjunta com apoio do 9º GBM sob o comando do tenente coronel Vicenzi e do major Santos.
Segundo informações da SEMAP, 40 mil litros de água já foram usado no combate ao fogo e a situação já está controlada. “Mobilizamos nossa equipe, a Guarda Ambiental solo chamado Turfa (solo rico em matéria orgânica, que facilmente incendeia causando grandes crateras), apresentando riscos aos combatentes”.
De acordo com o biólogo da SEMAP, Luiz Antônio Fernandes dos Santos, a área do parque tem características de flora distintas a do PARNA, com outra formação geológica e biodiversidade, que torna ainda mais importante a sua preservação. “É uma área cientificamente importante para diversos estudos, pois sua formação geológica é anterior à do parque de Jurubatiba”, explicou. 
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Fonte: URURAU / ASCOM

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