sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Homem morre após ser baleado em Viana, no ES


Segundo a polícia, homem havia participado de uma troca de tiros.
Esposa da vítima alega que houve omissão de socorro.

Do G1 ES, com informação de A Gazeta
Vítima ligou para a esposa pedindo ajuda, no Espírito Santo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Vítima ligou para a esposa pedindo ajuda (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Um homem morreu após ser baleado na madrugada desta sexta feira (7), no bairro Soteco, emViana, na Grande Vitória. De acordo com a Polícia Militar, Antônio Gilmar dos Santos, de 36 anos, foi ferido após trocar tiros com policiais que faziam patrulhamento no local. A esposa da vítima alega que houve omissão de socorro. Mas, segundo a polícia, o socorro ao homem baleado foi feito de forma imediata. Em nota, a Corregedoria da Polícia Militar informou que vai investigar o que aconteceu. Um adolescente de 16 anos foi apreendido durante a ocorrência.
Segundo a Polícia Militar, um patrulhamento de rotina estava sendo realizado na região por volta das 2h, quando policiais decidiram entrar em um local conhecido como ponto de tráfico. Ao entrarem na mata, os policiais foram recebidos a tiros por cerca de seis indivíduos e revidaram os disparos. A guarnição ficou cerca de quarenta minutos na área e localizou munições, nas não encontrou ninguém.
Ainda de acordo com a PM, uma mulher havia pedido socorro informando que o marido havia sido baleado e estava em um terreno baldio. Ao chegarem no local, os polícias perceberam que o homem tinha uma perfuração de bala na região das costelas e levaram a vítima para o Pronto Atendimento (PA) de Arlindo Villaschi, mas ele não resistiu ao ferimento e morreu. Um adolescente de 16 anos estava com a vítima no momento da abordagem e foi apreendido.
A PM informou, ainda, que o socorro foi realizado de forma imediata e que os policiais chegaram no PA por volta das 2h50 e ficaram no local até as 4h30. Ainda de acordo com a polícia, a vítima havia sido presa há cerca de cinco meses portando coletes balísticos e munições. Segundo a PM, em outra ocasião, Antônio foi abordado por policiais em um bar por estar portando uma arma de fogo. Ele teria atirado na guarnição e conseguido fugir.
Atendimento
A esposa da vítima contou que a polícia se recusou a socorrer o marido alegando que uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estaria chegando ao local para fazer o atendimento, mas que, ao ligar para o Samu, foi informada que não havia solicitação para aquele região. "Foi preciso discutir com os policiais para ele ser socorrido", contou.
Ela ainda contou que o marido não estava envolvido na troca de tiros e que tinha ido chamar um conhecido para levá-la para o hospital. Segundo a esposa, Antônio tinha medo de sair na rua, encontrar policiais e ser morto. "A policia já havia ameaçado matar ele, já haviam tentado três vezes antes e agora conseguiram", disse.
A esposa acredita que se o atendimento tivesse sido feito de forma imediata o marido teria sobrevivido, pois perdeu muito sangue.
Em nota, a Corregedoria da Polícia Militar informou que vai investigar o que aconteceu.
*Com colaboração de Grabiela Ribeti, da TV Gazeta

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