domingo, 30 de abril de 2017

Travesti é morta a tiros no meio da rua, em Vila Velha

Local onde um travesti foi morto a tiros na av Carlos Lindenberg, em Vila VelhaA travesti Layza Mello, de 28 anos, foi assassinado a tiros por um bandido, na madrugada deste domingo (30), no bairro Cobilândia, em Vila Velha.
Ela estava em uma esquina da Avenida Carlos Lindenberg quando foi assassinada. O criminoso fugiu e ainda não foi localizado.
O crime ocorreu por volta de meia-noite. Testemunhas contaram que a vítima estava na esquina junto com outras duas travestis.
No momento em que uma delas foi para um motel próximo ao local onde estavam, e a outra saiu de carro com uma pessoa - os nomes delas não foram identificados -, Layza foi abordada por um homem.
Os dois saíram do local a pé e cerca de cinco minutos depois a travesti voltou correndo em direção à esquina, onde começou a ser baleada pelo homem que havia feito a abordagem.
As testemunhas ressaltaram que, após efetuar os disparos, o homem guardou a arma no bolso e fugiu andando em direção ao bairro Jardim Marilândia, também em Vila Velha.
Layza, cuja identidade original é Fabrício Silva de Souza, foi atingida por um tiro na mão, um na cabeça e dois no tórax, e morreu na hora. As polícias militar e civil estiveram no local, mas ainda não conseguiram identificar a motivação do assassinato.
“Meu irmão nunca foi preso, nunca usou drogas. Ontem (sábado) a gente passou o dia todo junto ele não contou se estava sendo ameaçado. Não estava. Não havia motivos para fazerem isso com ele”, afirmou a irmã de Fabrício, uma dona de casa de 31 anos.
Ela ressaltou que Fabrício era travesti havia 15 anos e que toda família sabia como era a vida dele. “Ele tinha falado comigo que à noite ia para a pista. A gente tinha uma relação maravilhosa. Ele era muito carinhoso com a família”, ressaltou.
A irmã da vítima acrescentou que toda família está bastante abalada com a morte do jovem e que espera que o criminoso seja encontrado. “Quero que a justiça seja feita. Ele tinha uma família por ele. Não tinha necessidade de acontecer isso”, completou.
O caso será investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vila Velha.

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