quinta-feira, 27 de abril de 2017

Jovem é baleado após dizer a bandido que não tinha celular

Rua em que adolescente foi baleadoUm adolescente de 16 anos foi baleado durante um assalto na noite de quarta-feira (26), no Centro de Vitória. Segundo a polícia, ele voltava de um jogo de futebol quando foi surpreendido pelo bandido. O criminoso fugiu sem roubar nada e não foi encontrado pela polícia.
O crime ocorreu por volta das 23 horas, na região do Palácio Anchieta. De acordo com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o menor seguia a pé do Parque Moscoso, onde ocorreu a partida de futebol, para a Rua Sete, onde mora. O bandido armado chegou a pé, o abordou, e exigiu que ele entregasse o celular. Como estava sem o aparelho, o adolescente respondeu que não tinha nada para entregar. Mas o criminoso não gostou da resposta, e acabou atirando contra a vítima.
O jovem foi atingido por um tiro no braço esquerdo, e, momentos depois, levado para o Hospital São Lucas, em Vitória. Moradores e pessoas que trabalham na região ficaram assustadas ao saberem do ocorrido. Segundo eles, os assaltos têm sido constantes no Centro de Vitória, principalmente à noite.
Funcionários de um bar que fica próximo ao hospital da Associação dos Funcionários Públicos do Espírito Santo relataram que os assaltantes costumam atacar, por exemplo, enfermeiras da unidade.
“Volta e meia a gente fica sabendo de assalto na região. As enfermeiras do hospital que costumam ser alvos, quando vão para casa à noite. E esses assaltos são praticados principalmente por noias”, comentou um dos funcionários, que preferiu não se identificar.
Já o porteiro Adelmo Pansini, 42, que trabalha no Centro há 21 anos, ressaltou que a Polícia Militar costuma circular na região, mas que a atuação dos policiais tem sido menor no período da noite e nos finais de semana.
“As mais prejudicadas nesses casos de assaltos são as mulheres. Os bandidos muitas vezes simulam que estão armados, e atacam ou à noite ou muito cedo. O Centro de Vitória está entregue, cada dia pior. É muito difícil ver polícia à noite, nos fins de semana, por exemplo”, acrescentou.

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