quarta-feira, 18 de setembro de 2013

JULGAMENTO DO CASO DE TORTURA ADIADO POR FALTA DE TESTEMUNHAS


Acusação foi feita ao Ministério Público e suspeitos presos no mês de julho
 Arquivo / Vagner Basílio / Carlos Grevi

Acusação foi feita ao Ministério Público e suspeitos presos no mês de julho

A Audiência de Instrução de Julgamento (AIJ) do caso de tortura contra dois adolescentes, de 17 anos, e um maior de idade, de crime ocorrido em 26 de junho deste ano, na praia do Farol de São Thomé, em Campos, que seria realizada nesta terça-feira (17/08), no Fórum Maria Tereza Gusmão, não foi realizada e nova data será marcada pelo juiz da 3ª Vara Criminal da, Glaucenir Silva de Oliveira.
A razão pela não realização do julgamento foi o não comparecimento de algumas testemunhas que não teriam sido intimadas a tempo, o que acarretou no adiamento e assim será redesignada uma nova data.
O caso tem como acusados o empresário R.G.A., do ramo de construção civil e o amigo A.P.S., estes presos na Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro. O terceiro suspeito, M.A.P.S.J., denunciado pelo Ministério Público e que responde ao processo em liberdade também compareceu ao Fórum.
Para a AIJ, foram convidadas testemunhas, sendo de acusação e de defesa, e informantes, além dos três acusados de envolvimento no crime.
A audiência que reuniu a imprensa da cidade estava marcado para iniciar às 14h45 e até às 17h, ainda não havia a informação da não realização.
Existia a expectativa por parte da defesa que com a realização da audiência os acusados pudessem ser soltos, ao menos até a sentença ser anunciada. 
CRIME FOI DENUNCIADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUALA acusação de crime de tortura com as três vítimas tornou-se publica após o Ministério Público Estadual (MPE), através da 2ª Promotoria de Justiça e Investigação Pessoal, prender o empresário e o amigo no dia 22 de julho.
A investigação do PME, com as informações colhidas com as vítimas apontava que os dois rapazes acompanhado de um terceiro homem teriam invadido uma casa na praia de Foral de São Tomé, onde estavam as três vítimas, indagando onde estava o material que teria sido roubado numa creche também no litoral campista. 
Após alegar que desconheciam o assunto, as vítimas teriam sido colocadas em carro, sido torturadas psicologicamente e espancadas durante o trajeto.
Passados alguns dias, a mãe de uma das vítimas denunciou o caso ao MPE.


Fonte: URURAU

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