segunda-feira, 29 de abril de 2013

PRESO O MONSTRO DA VAN NO MATO GROSSO


Monstro da Van preso em Cuiabá: bandido de Campos fugiu após crimes

Três mulheres foram roubadas, estupradas e mortas. Apenas uma sobreviveu
 Mídia News/O Diário

Três mulheres foram roubadas, estupradas e mortas. Apenas uma sobreviveu

O Serviço de Inteligência da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso prendeu, no último sábado (27/04), o criminoso conhecido como o “Monstro da Van”, procurado por toda a Polícia do Rio Janeiro. A prisão de Johny Porfírio da Silva Carolino, 23 anos, foi efetuada em uma oficina mecânica no bairro Poção, em Cuiabá.
O acusado foi encaminhado à Polinter, onde foi apresentado na segunda-feira (29/04), às 9 h. Ele tem mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Campos e estava foragido desde os crimes praticados.
A prisão foi comandada pelo delegado Juliano Carvalho, coordenador de Inteligência da Diretoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil.
O foragido, que foi localizado em Cuiabá trabalhando em uma oficina mecânica, era morador da Penha, e investigado na morte de três mulheres que foram estupradas e roubadas. A quarta vítima do acusado, uma caixa de supermercado de 21 anos, foi atacada no dia 12 de abril de 2012. O crime foi na Estrada de Fazendinha, minutos após a vítima entrar numa van que a levaria para o serviço. A vítima sobreviveu e ajudou a polícia contando detalhes da ação criminosa.
Segundo as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o criminoso usava uma van da oficina do pai para cometer os crimes. Em depoimento, a vítima contou à polícia que havia perdido o ônibus e pegou o transporte alternativo. 
“Não desconfiei pelo fato do veículo estar vazio, porque ele só enchia depois de rodar por outros bairros. Mas quando chegou no meio do caminho, ele parou. Olhei para a rua e percebi que não se aproximava nenhum passageiro. Foi então que ele esboçou gesto de que iria sair, mas veio para o meu lado”, contou em depoimento.
Ainda segundo a vítima, o homem começou a passar a mão pelo seu corpo. Chorando, ela lembrou das palavras do jovem. 
“Ele disse: ‘fica quietinha’. Eu então comecei a gritar. Ele me jogou no chão da van e eu me defendi como pude, dando socos e chutes nele. Mas teve um momento que eu consegui abrir a janela. Foi então que vi uma motocicleta passar. Gritei bastante e ele novamente me jogou no chão. Ele tapou a minha boca com uma mão e apertou o meu pescoço com a outra. Vi quando ele pegou a barra de ferro com uma das mãos. Como não me lembro de ter visto mais nada, creio que foi nesse momento que ele atingiu a minha cabeça. Soube depois que ele me jogou na estrada e colocou um saco de lixo sobre mim, como me encontraram”.

REDAÇÃO/ASSESSORIA/PJC-MT

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