terça-feira, 9 de abril de 2013

PESTE SUÍNA CLÁSSICA


Peste Suína Clássica: 200 animais serão testados em Campos e região

Medida visa a confirmação da não existência da doença no estado do Rio
 Reprodução / Carlos Grevi

Medida visa a confirmação da não existência da doença no estado do Rio

A Defesa Sanitária Animal inicia na próxima semana o teste em todo o rebanho suíno da região. No total, cerca de 200 animais serão testados nos municípios de Campos, Macaé, São Fidélis e Cardoso Moreira. A medida visa a confirmação da não existência da peste suína clássica (doença infecciosa caracterizada por febre e hemorragia, que acomete os suídeos, sendo altamente contagiosa), no Estado do Rio de Janeiro.  
De acordo com o chefe regional do Núcleo de Defesa Sanitária Animal, Claudio Vilela, o Estado do Rio é classificado como área Livre da Peste Suína Clássica e, para manter esse status, é necessário à comprovação laboratorialmente da inexistência da doença. Segundo ele, o Rio já não tem indícios da patologia há mais de 20 anos. A medida visa atender as diretrizes do Programa Nacional de Sanidade de Suídeos.
“A sorologia é necessária para mantermos a condição epidemiológica do plantel suíno no estado. Aqui na região a ação será realizada na segunda quinzena de abril da seguinte forma: nós coletamos a amostragem e depois enviamos para a cidade de Niterói, no Rio, de onde será encaminhada a Lanagro, em Pedro Leopoldo – MG, que integra a rede nacional de laboratórios do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, explicou Claudio.
A peste suína clássica é um vírus letal aos animais, sendo classificada como doença da linha vermelha dos suínos. A patologia é grave e causa sérios prejuízos por sua frequência, facilidade de disseminação e alto índice de mortalidade. Além disso, muitas vezes está diretamente relacionada a distúrbios reprodutivos desses animais.
“Qualquer estado que apresente a incidência da doença compromete toda importação da carne desses animais no país. Daí a importância em se comprovar a inexistência da circulação do vírus”, finalizou Claudio Vilela. 

URURAU

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