quarta-feira, 30 de novembro de 2016

'Del Nero afirma que jogo contra Galo tem que acontecer', diz dirigente da Chape

Chapecó - Um dia após a tragédia com o avião que transportava a delegação da Chapecoense, os membros da diretoria executiva do clube concederam entrevista coletiva.  Os dirigentes conversaram com a imprensa na Arena Condá, onde muitos torcedores e parentes das vítimas ainda prestam homenagens, nesta quarta-feira. Muito abalados com o ocorrido, os mandatários deram alguns esclarecimentos sobre a última rodada do Campeonato Brasileiro e o processo de reconhecimento dos corpos.
"Ainda não pensamos. Conversei com o presidente Del Nero sobre a partida contra o Atlético-MG. Ele disse: 'Este jogo tem que acontecer. Tem que ser uma grande festa'. Respondi: 'Não temos 11 jogadores'. Ele disse: 'Tem sim. Vocês têm categoria de base, os jogadores que ficaram. Não importa. Tem que fazer uma grande festa. Chapecó e a Chapecoense merecem", diz Ivan Tozzo, vice-presidente da Chapecoense que ainda falou sobre o processo de identificação e tranferência dos corpos para o Brasil.
"Neste momento ainda está em fase de identificação dos corpos, então nós não temos como confirmar à vocês em que datas os corpos serão liberados para voltar ao Brasil. O fato de não ter ocorrido um incêndio está facilitando. Enviamos seis médicos vinculados a Chapecoense, para ajudar na identificação. Com relação a logística, a transferência será feita através do avião da FAB", disse o vice-presidente do conselho deliberativo, Gelson Dalla Costa.
Os dirigentes ainda afirmaram que os três jogadores e o jornalista que sobreviveram ao acidente, Alan Ruschel, Jackson Follmann, Neto e Rafael Henzel, não correm risco de morrer.
"O que nós recebemos de informação é que nenhum dos nossos atletas e o jornalista correm risco de morte. A situação é crítica, mas não correm risco de morrer", disse um dos dirigentes em coletiva.

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