DOUTOR CHICÃO EXPLICA CASO DA MENINA QUE MORREU COM DENGUE
Secretário diz que foi uma fatalidade e explica como a menina foi tratada no Ferreira Machado
O secretário de Saúde de Campos, Doutor Chicão, recebeu nesta manhã a reportagem doCampos 24 Horas e falou sobre o caso da menina de dois anos que morreu após ter sido acometida por dengue. Ele informa, inicialmente, que a Secretaria de Saúde realiza um bloqueio epidemiológico na escola e na residência da menina que faleceu ontem. Ela tinha 2 anos de idade, levou 14 dias internada no Hospital Ferreira Machado(HFM), morava no Parque Rosário e estudava no Centro.
Doutor Chicão explica a importância do diagnóstico precoce para evitar as complicações da dengue, e descarta falha médica na morte menina. De acordo com ele, a menina se apresentou no primeiro dia com um caso grave de doença respiratória e passou por um hospital particular. Somente após o quinta dia de internação, o quadro se agravou e a menina foi levada para o CTI do Ferreira Machado. Para ele, foi uma fatalidade. E explica como a menina foi tratada no Ferreira Machado.
“A medicina não é matemática, não é ciência exata. Ela foi atendida e tinha hemograma normal. A alteração do exame de sangue só começou após o quinta dia de internação. O normal seria que ela tivesse algum tipo de alteração logo no início, mas ela não teve. Seria leviandade dizer que há suspeita de falha médica. O tempo que essa a criança ficou internada, mostra que ela teve todo suporte na tentativa de salvar sua vida”, afirmou, acrescentado o que é importante ser apurado: “Será que ela teve uma doença anterior para que a dengue viesse tão forte? Era alérgica? Tinha a imunidade comprometida? indagou o secretário.
O Secretário destaca que não existe tratamento específico para a dengue tipo 4 e, na idade de dois anos, a criança ainda está vulnerável . “O mais importante é o diagnóstico precoce, a fim de que seja iniciado um tratamento de suporte para evitar as complicações da dengue, que causa muito vômito e febre alta, levando pacientes, sobretudo crianças, a desidratação. Não existe ainda tratamento específico nem vacina”, ressaltou.
Ele também enfatizou que o caso deixa a Secretaria de Saúde do município ainda mais alerta, já que não há epidemia de dengue. “ A morte desta menina prova que o vírus ainda está circulando e atingindo os mais vulneráveis, como as crianças”, finalizou. 24 horas
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