domingo, 29 de junho de 2014

GAROTINHO É LANÇADO CANDIDATO A GOVERNADOR E AINDA TENTARÁ CRIVELLA


Hugo Leal do PROS é o candidato da chapa para o senado
 Divulgação

Hugo Leal do PROS é o candidato da chapa para o senado

Anthony Garotinho foi lançado oficialmente candidato ao governo do estado pelo Partido da República (PR) em convenção realizada neste domingo (29/06), no Centro de Convenções SulAmérica, no centro do Rio de Janeiro. Milhares de pessoas lotaram o local. A estimativa da organização é de que cerca de 10 mil pessoas compareceram. O evento contou com delegações de todos os 92 municípios do estado.
Acompanhado da esposa Rosinha Garotinho, ex-governadora e atual prefeita de Campos, Garotinho foi aclamado. O ex-governador vai para sua terceira disputa ao Palácio Guanabara. Os filhos do casal também estiveram presentes e prestaram uma homenagem.
O Partido da República (PR) além de ter Garotinho como candidato a governador, selou aliança com PTdoB e o PROS que indica o atual deputado federal Hugo Leal como nome para o senado.
Sobre o nome do vice Garotinho revelou na entrevista coletiva concedida após a convenção que irá fazer um apelo ao senador Marcelo Crivella (PRB). O partido de Crivella realizará convenção na próxima segunda-feira. "Se ele aceitar, será o nosso vice.", afirmou Garotinho.
Também foram anunciados os nomes do PR que disputarão a eleição para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa (Alerj). Na região Norte e Noroeste Fluminense foram confirmados os nomes de Clarissa Garotinho e Paulo Feijó, como candidatos a deputado federal e Geraldo Pudim, Gil Viana, Pastor Eber e Bruno Dauaire como candidatos a vaga de deputado estadual.
Sobre aliança nacional, a sigla decidiu em suas prévias que irá apoiar a reeleição de Dilma Rousseff. Coube ao secretário-geral do partido, Geraldo Pudim, anunciar o apoio a candidatura da presidente da república.
"O PR vai marchar numa aliança nacional com a Presidenta Dilma. Não foi uma decisão de cima para baixo, foi uma decisão compartilhada. Houve prévias nos 92 municípios e 8034 companheiros decidiram que marcharíamos com Dilma", anunciou o secretário-geral do partido e justificou "a candidatura do Aécio representa esta com a banda podre do PMDB. Eduardo Campos foi quem liderou em nível nacional o movimento para tirar os royalties do Rio de Janeiro. Nós entendemos que precisávamos avançar. É importante diferenciar o PT estadual que mamou nas tetas do governo Cabral, do PT nacional. O que é o Bolsa Família? Nada mais é que o Cheque Cidadão criado por Garotinho? O que é o Pró Jovem? É o programa Jovens pela Paz e os Reservistas Pela Paz criado por Garotinho, no Rio de Janeiro. O que é a Farmácia do Brasil? É a Farmácia Popular criada por Garotinho. Dilma foi quem trouxe o PROS para aliança com PR. Então, há muito mais coisas que nos unem a Dilma".
Confirmando a aliança nacional o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini representou a presidente Dilma, e em entrevista coletiva realizada após a convenção, sendo indagado da razão de o governo ter enviado representante a convenção do PR, como não feito em outros casos, respondeu: "Vim porque fui convidado e porque a Dilma pediu que viesse. Já sobre questão atinente a minha vinda aqui não vou responder. Reconheço a coerência de Garotinho como deputado, sempre aberto ao diálogo. Reconhecemos que é uma candidatura que está no campo popular", declarou o ministro.
Em seu discurso Garotinho destacou projetos previstos para um novo mandato caso eleito. Propostas vinculadas a educação, saúde, segurança e assistência social. Ele ainda mandou um recado especial para os empresários. "Estou avisando logo como, por exemplo, ao Eike Batista. A concessão do Maracanã vai ser desfeita e será o primeiro ato, e não é só isso, ainda tem a SuperVia, entre outros".
Na área da segurança anunciou que os batalhões, assim como nas delegacias em seu mandato, sofrerão uma total reformulação. "Haverá um interação com as comunidades. Vamos ainda construir, não presídios, mas sim unidades prisionais de trabalho e os presos vão trabalhar".
Sobre a dívida do estado, Garotinho entende que encontrará situação bem pior do que em 99, quando assumiu seu mandato. "Naquela época Marcelo Alencar deixou o estado com dívida de 26 bilhões, hoje são 80 e até o final do ano pode chegar a 100 bilhões, mas com muita cautela, conversa e entendimento com o Governo Federal vamos recolocar o estado no caminho certo. A experiência que tenho é fator importante voltar a se desenvolver".
Sobre um possível segundo turno Garotinho declarou que esteve com o candidato do PT, Lindbergh Farias, que teria feito uma autocrítica de seu partido pelo apoio até poucos meses ao governo do PMDB. "Entendemos que temos um adversário em comum na política do Rio de Janeiro, que é o PMDB. Ele pode, sim, ser um aliado no segundo turno. Apoiarei a qualquer um que seja contra o PMDB. Cabral saiu pela porta dos fundos do Palácio e tem que ser colocado na lata de lixo da história da política".
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Fonte: ASCOM

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