Ururau/Marcelo Esqueff/Vagner Basilio
Nesta quinta-feira, dia 5, o presidente da comissão estará no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (OAB) de Campos, Luis Celso Alves Gomes, esteve na tarde desta terça-feira (03/06) no Presídio Nilza da Silva Santos. Ele, que estava acompanhado de duas advogadas, visitou a penitenciária a fim de obter maiores detalhes do que possa ter acontecido com a detenta Josiene Marçal Souza, que morreu na madrugada desta segunda-feira (02/06). O presidente também irá, na quinta (05/06) pela manhã, realizar o mesmo procedimento no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca.
Lá ele também conversará com a direção da unidade para obter informações sobre a morte do preso Joelson Abreu da Silva, que morreu na noite de domingo (1º/06). Inicialmente os dois teriam morrido de causas naturais.
Desde o ocorrido com os presos, a Polícia Civil e a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) vêm investigando as possíveis causas da morte dos dois. “Hoje estamos aqui para falar com a direção e saber o que de fato aconteceu com a presidiária. Depois de obtermos o resultado do laudo da necropsia, iremos fazer o encaminhamento necessário, pois só podemos fazer algo em relação a isso de acordo com o laudo técnico”, disse Luis Celso.
Segundo a assessoria da Seap, Joelson passou mal no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca e foi levado para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde já teria chegado morto. Já no Presídio Nilza da Silva Santos, Josiene chegou a ser atendida por um médico socorrista ao passar mal, mas também não resistiu. A Seap informou que abriu uma sindicância interna para apurar os fatos e também aguarda os laudos cadavéricos com a causa mortis oficial, que foi feito no Instituto Médico Legal (IML) de Campos.
“Foi especulado que o homem teria sofrido um enfarte”, concluiu o presidente.
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