O presidente da Câmara, Edson Batista (PTB), explicou que a redução é necessária para o cumprimento da Lei. “Reunimos-nos na tarde desta quinta-feira (ontem) para discutirmos os ajustes da Lei de responsabilidade Fiscal. E por unanimidade, os vereadores aprovaram um contingenciamento de 9% para vereadores, assessores e comissionados da Câmara, para assim trabalharmos dentro da legalidade”, informou Edson.
Sem participar da reunião, assim como toda oposição, o vereador Rafael Diniz (PPS) concorda com a situação e disse não se importar com o fato de ter sido excluído do encontro. “Veja bem, temos de seguir a lei. Se a nossa verba tem ultrapassado o que diz a lei, que é de um teto 70% com o pessoal, o corte é mais que bem-vindo. Inclusive, gostaria de deixar claro que não tenho nada a reclamar dos governistas. Eles têm sido respeitosos e abertos. Quanto a não ter participado dessa reunião, para falar a verdade não me importo. Afinal, eles devem ter suas divergências e, penso eu, que gostariam de manter entre si. A hegemonia dentro de qualquer grupo é primordial”, explicou Rafael Di-niz, que vem mostrando entro-samento com os parlamentares da bancada rosa.
Já os 21 vereadores governistas seguem com o mesmo discurso respeitoso, prometendo um governo sem lados opostos. “Não adianta ficarmos discutindo assuntos inúteis e improdutivos só pelo fato de sermos de partidos diferentes. Temos de nos unir”, diz o vereador Paulo Hirano (PR).
Gustavo Matheus
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