Fotos: Carlos Grevi
Com três homicídios registrados somente na terça-feira (17/04), no Novo Eldorado, Santa Rosa e Donana, cresce na população campista o medo e a sensação de insegurança. No mês passado uma situação semelhante causou o mesmo alarde. Onze homicídios foram registrados em uma só semana, na Penha, Centro, Goitacazes, Parque Aurora, Usina São João, São Silvestre, Eldorado e Parque Aldeia, quatro deles, apenas no dia 08 de março.
O policiamento ostensivo em Campos é dividido em setores e trabalhado nas áreas Central e de Guarus. Segundo o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Tenente Coronel Lúcio Flávio Baracho, a maioria dos casos de homicídios tem, na maioria das vezes, ligação com o tráfico de drogas e disputa territorial do tráfico.
Segundo Baracho, houve um aumento no número de homicídios, o que não tira o município da realidade do que vem acontecendo nos últimos anos. De acordo com as estatísticas do Batalhão, foram registrados 149 homicídios no primeiro semestre de 2009, ano em que começou o sistema de metas da Polícia Militar. Em 2010 foram 122 ocorrências, 121 registros em 2011 e até esta quarta-feira (18/04), 76 homicídios foram registrados, a maioria deles na área de Guarus, sendo entre estes, três autos de resistência, confrontos diretos com a polícia.
“O grande problema no caso do número de homicídios é que nós precisamos trabalhar em conjunto com o grande circulo de segurança pública, do qual fazem parte com o poder judiciário e a Polícia Civil, para que nesse tipo de crime, consigamos debelar um maior número de ações.” Disse o comandante.
Em Guarus, o policiamento ostensivo é feito com cerca de 12 policiais em seis viaturas, além de motos, Patamos e Táticos Móveis, que são as viaturas do Grupo de Ações Táticas (GAT), que tem duas viaturas, uma atendendo à área de Guarus (GAT I)e Central (GAT II), mas que se mobiliza constantemente para áreas opostas.
No caso dos assassinatos ocorridos nesta terça-feira (17/04), o Comandante ressaltou que apesar da maioria dos homicídios tem relação com o uso e tráfico de drogas, no caso de Jean Pereira Geraldino, de 24 anos, morto com vários tiros dentro de casa, a vítima não tinha nenhuma ligação comprovada com o crime. Era portador de necessidades especiais e trabalhava numa grande rede de supermercados do município. Uma situação específica em que a motivação do crime só poderá ser elucidada através de investigação. Uma área exclusiva de ação da Polícia Civil.
“Apenas uma variação de policia ostensiva não é suficiente para cessar uma cultura de violência contra a vida, é preciso um trabalho de todos os órgãos de segurança, e da sociedade através do disque denúncia, que nesse período só teve dois registros com relação a homicídio. As pessoas tem a falsa ideia de trata-se apenas de um elemento marginal, que é envolvido com o tráfico, mas não, trata-se de uma vida, o maior patrimônio da sociedade, que tem que ser preservado.”

O policiamento ostensivo em Campos é dividido em setores e trabalhado nas áreas Central e de Guarus. Segundo o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Tenente Coronel Lúcio Flávio Baracho, a maioria dos casos de homicídios tem, na maioria das vezes, ligação com o tráfico de drogas e disputa territorial do tráfico.
Segundo Baracho, houve um aumento no número de homicídios, o que não tira o município da realidade do que vem acontecendo nos últimos anos. De acordo com as estatísticas do Batalhão, foram registrados 149 homicídios no primeiro semestre de 2009, ano em que começou o sistema de metas da Polícia Militar. Em 2010 foram 122 ocorrências, 121 registros em 2011 e até esta quarta-feira (18/04), 76 homicídios foram registrados, a maioria deles na área de Guarus, sendo entre estes, três autos de resistência, confrontos diretos com a polícia.
Em Guarus, o policiamento ostensivo é feito com cerca de 12 policiais em seis viaturas, além de motos, Patamos e Táticos Móveis, que são as viaturas do Grupo de Ações Táticas (GAT), que tem duas viaturas, uma atendendo à área de Guarus (GAT I)e Central (GAT II), mas que se mobiliza constantemente para áreas opostas.
No caso dos assassinatos ocorridos nesta terça-feira (17/04), o Comandante ressaltou que apesar da maioria dos homicídios tem relação com o uso e tráfico de drogas, no caso de Jean Pereira Geraldino, de 24 anos, morto com vários tiros dentro de casa, a vítima não tinha nenhuma ligação comprovada com o crime. Era portador de necessidades especiais e trabalhava numa grande rede de supermercados do município. Uma situação específica em que a motivação do crime só poderá ser elucidada através de investigação. Uma área exclusiva de ação da Polícia Civil.
“Apenas uma variação de policia ostensiva não é suficiente para cessar uma cultura de violência contra a vida, é preciso um trabalho de todos os órgãos de segurança, e da sociedade através do disque denúncia, que nesse período só teve dois registros com relação a homicídio. As pessoas tem a falsa ideia de trata-se apenas de um elemento marginal, que é envolvido com o tráfico, mas não, trata-se de uma vida, o maior patrimônio da sociedade, que tem que ser preservado.”
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