A defesa alega legítima defesa. O promotor Francisco Santiago, do II Tribunal do Júri da capital, afirma que houve homicídio simples. "A pessoa já havia sido dominada e levou três tiros na nuca", diz. "Tenho que me ater ao que minha consciência manda", completou.
Nesta segunda-feira, acontece no Fórum Lafayette, a segunda audiência de instrução do processo. Ao final dessa fase, e a partir das alegações finais, ocorrerá a decisão sobre a ida ou não de Correa a júri popular. Será ouvido na capital o irmão de Rodrigo, Helisson Augusto de Pádua, que morava em Belo Horizonte à época e reconheceu o corpo do parente. Está previsto ainda o depoimento de Correa.
O cunhado da apresentadora disse que só falará com a imprensa depois da audiência. Ana Hickmann não está no local.
Na chegada ao fórum, Helisson afirmou que o irmão poderia estar vivo. "O início da ação era uma coisa. O final, outra. Se a justiça está denunciando, é por ter provas suficientes de que o que aconteceu passou dos limites. Não estou justificando o jeito como ele chegou (ao hotel). Mas meu irmão poderia estar vivo".
Rodrigo, que era de Juiz de Fora, na Zona da Mata, se hospedou no mesmo hotel em que a apresentadora estava. Hickmann viajou a Belo Horizonte para lançamento de produto de sua marca.
Depois do almoço, Rodrigo, armado, rendeu o cunhado da apresentadora no lobby do hotel e o obrigou a levá-lo até o quarto da apresentadora, que estava com sua assessora, Giovana Oliveira. Rodrigo disse aos três que ficassem de costas e passou a xingar Hickmann. Em seguida, fez disparos. Gustavo reagiu, começou a lutar com Rodrigo e o matou utilizando a arma do suposto fã. Um tiro dado por Rodrigo acertou a Giovana, que chegou a ficar internada em hospitais de Belo Horizonte e São Paulo.
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