terça-feira, 14 de novembro de 2017

Dinheiro de assalto a joalheria em Petrópolis seria usado para manter contas do tráfico, diz polícia

Câmera de segurança da joalheria flagrou a ação dos assaltantes  (Foto: Polícia Civil | Divulgação)A  polícia de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, revelou na tarde desta terça-feira (14), os detalhes de uma quadrilha de traficantes que assaltou e levou R$ 130 mil de uma joalheria no Centro da cidade em maio deste ano. O Dinheiro seria usado para manter contas do tráfico, segundo o delegado da 105ª Delegacia de Polícia, Claudio Batista Teixeira.
O delegado informou que os 11 envolvidos no crime, oito do Rio de Janeiro e três de Petrópolis, do Morro da Oficina, no Alto da Serra. A polícia afirma que quatro estão presos e os outros sete são considerados foragidos.
Segundo o delegado, inicialmente, todos os suspeitos foram presos por tráfico e associação ao tráfico de drogas, mas já foram enquadrados no crime de roubo.
"Identificamos que o assalto partiu de uma queda nas vendas das drogas e para poder levantar a organização é que os suspeitos decidiram roubar as joias", disse Claudio.
De acordo com a polícia, a primeira prisão, de um homem, de 22 anos, ocorreu dois meses depois do crime, no dia 22 de julho. Depois, os policiais afirmam que prenderam dois homens, de 23 e 24 anos, no dia 17 de agosto, enquanto tomavam um chopp em um bar tradicional, no Centro da cidade. Segundo a polícia, outro homem de 30 anos, foi preso no dia 11 de novembro na Comunidade Nova Holanda, no Rio.
Segundo o delegado, vários fatores contribuíram para que os policiais chegassem até a quadrilha, como as imagens das câmeras de segurança da joalheria, de uma loja da Rua 16 de Março e da rodovia BR-040, além de denúncias.Imagens das câmeras de segurança de uma loja da Rua 16 de Março mostram o momento em que os suspeitos fugiram (Foto: Polícia Civil | Divulgação)
"Não podemos permitir este tipo de crime no Centro de Petrópolis, que é uma cidade considerada tranquila", disse o delegado, acrescentando que o inquérito foi concluído.
 O assalto aconteceu na noite do dia 11 de maio deste ano. Segundo a polícia, os homens entraram armados na loja, renderam os funcionários e chegaram a fazer uma gerente refém. Eles ainda arrastaram a mulher até a calçada da Rua 16 de Março.
O chefe de investigação da 105ª DP, Bruno Salerno, contou que as armas utilizadas durante o assalto foram emprestadas pelo chefe do tráfico da Comunidade Nova Holanda, que não participou da ação. Ele também revelou a dinâmica em que o crime aconteceu e disse que um dos envolvidos no assalto esteve na joalheria e se passou por cliente alguns dias antes.
"Seis suspeitos subiram a Serra em três motos diferentes, os outros quatro já estavam em Petrópolis. Na hora do assalto, três entraram na joalheria, três ficaram na calçada em frente à loja, dois estavam na Praça Dom Pedro e dois no Pórtico do Quitandinha", explicou o investigador.
Após roubarem as joias, a polícia afirma que os suspeitos saíram correndo pela Rua 16 de Março, como mostram as imagens das câmeras de segurança de uma loja da Rua 16 de Março, e chegaram a trocar tiros com a Polícia Militar (PM) durante a fuga.

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