Rio - Um pastor foi morto a tiros dentro de um igreja quando fazia um culto em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, na noite deste domingo. Custódio Gonçalves, de 57 anos, morreu no local. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSI) investiga o caso e um suspeito prestou depoimento durante a madrugada. Ele é cunhado do pastor e a motivação do crime seria um suposto abuso sexual cometido pelo religioso contra o filho de 2 anos do suspeito.
"Estamos trabalhando dentro dessa suspeita. No dia 22 de março, o cunhado da vítima fez um registro de ocorrência contra o pastor afirmando que seu filho de 2 anos teria sido abusado sexualmetne pelo pastor. Nós acreditamos que a morte esteja envolvida com essa ocorrência", disse Fábio Barucke, titular da DHNSI.
O assassinato ocorreu por volta das 20h30 no momento do culto na Assembleia de Deus Ministério Apascentando Ovelhas e muitos fiéis estavam no espaço. O cunhado nega o crime ou que tenha mandado alguém matar pastor. A delegacia reúne provas para chegar a autoria do crime.
De acordo com Barucke, o homem deixou a cadeia a pouco tempo, onde estava preso também suspeito de matar a ex-mulher, mãe do menino que teria sido abusado. Ele ganhou a liberdade por falta de provas. O pastor é casado com a sua irmã e ambos cuidaram da criança no tempo em que ele ficou preso.
Custódio também trabalharia como guarda municipal de Itaboraí. Pelas redes sociais, muitas pessoas comentaram sobre o crime e postaram mensagens em homenagem ao pastor. "Que o senhor receba o nosso irmão em seu reino e lhe dê paz e o merecido descanso", diz fiel da igreja. "Vai em paz tio", disse uma familiar do pastor.
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