quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DEPUTADO PAULO FEIJÓ SUA REVOLTA

Deputado Paulo Feijó declara sua revolta e aposta em veto de Dilma

Divulgação
Feijó caracterizou a votação e a aprovação do projeto como “uma grande lambança”
Feijó caracterizou a votação e a aprovação do projeto como “uma grande lambança”
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Na manhã desta quinta-feira (07/11), no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado federal Paulo Feijó (PR/RJ) declarou toda sua revolta com a votação do projeto, realizada ontem no Congresso Nacional, que muda a distribuição dos royalties do petróleo, aprovando a proposta original do Senado, que garante a partilha a todos os municípios e Estados brasileiros, produtores e não produtores. O projeto altera as regras também para áreas já licitadas, não dá garantia de receitas para Estados produtores e não faz vinculação de áreas em que os recursos devem ser gastos. Com isso, o texto segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Feijó caracterizou a votação e a aprovação do projeto como “uma grande lambança”. “Hoje é um dia de indignação porque a Câmara cometeu ontem uma irresponsabilidade. Eu não acreditava que essa questão fosse chegar aonde chegou, que essa irresponsabilidade fosse chegar tão longe. Eu não critico os deputados que votaram a favor dessa matéria porque muitos parlamentares geralmente se deixam levar pelo aplauso fácil, mas eu lamento que essa trama tenha como seu articulador principal o presidente da Câmara, o deputado Marco Maia. Eu lamento que o presidente não tenha se posicionado na Câmara como um republicano. Quis também o aplauso fácil. Estou realmente indignado porque esta Casa ontem foi frágil”, destacou Feijó, em plenário.

No entanto o deputado está otimista em relação à decisão da presidente Dilma Rousseff e fez seu apelo. “Eu acredito muito na palavra firme da presidenta Dilma em relação ao pacto federativo, à estabilidade jurídica que tem que reinar neste país. Ou essa matéria será vetada pela presidenta ou será derrubada pelo Supremo Tribunal Federal. Mas nós da bancada acreditamos que vá reinar o bom senso”, enfatizou o deputado, que em seus quatro mandatos de deputado federal, ressaltou que nunca tinha visto tamanha barbaridade, injustiça e irregularidade ser cometida, em um dos episódios mais tristes da história do Congresso Nacional.
Redação

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