Um professor de química teve morte cerebral em um hospital de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, e, após autorização da família, o Hospital São José Operário pôde iniciar os trâmites para que os órgãos do paciente fossem doados nesta segunda-feira (30). A unidade agiu rápido e o processo de captação dos rins, fígado e córneas durou três horas e meia.
José Magalhães, de 63 anos, deu entrada no hospital na última quinta-feira (26) com um quadro de AVC hemorrágico. Após dois dias, os médicos diagnosticaram a morte cerebral. O hospital, então, deu início ao procedimento junto à família e ao Programa Estadual de Transplantes (PET) para beneficiar pacientes à espera de transplantes.
"Desde a entrada do seu José Magalhães com a gente, nós mantivemos eles [família] informados de tudo o que estava acontecendo. Então a gente não teve dificuldade porque a gente trabalha com transparência. Faz uma abordagem técnica, relatórios. A gente tem perguntas direcionadas com relação ao benefício que isso pode trazer realmente enquanto sociedade, enquanto vida", declara Danielle Duarte Medeiros, coordenadora de serviço social da unidade.
Após a captação dos órgãos as equipes seguiram para o aeroporto da cidade e embarcaram em um helicóptero para o Rio de Janeiro. Na capital, um paciente já aguardava em um hospital o fígado doado pela família do José Magalhães.
"Saber que aqueles órgãos vão ajudar outras pessoas e pessoas que estão em filas durante tanto tempo para sobreviver e levar uma vida saudável não tem como descrever. É uma sensação acho que única para quem participa de um momento desse", afirma o diretor administrativo do hospital, Éverson Coelho.
Mariana Vidal, a filha do professor conta que um dia pretende conhecer os pacientes que receberam os órgãos do pai.
"Acho que é um pouquinho dele [José Magalhães] que estará vivo ali. E a gente quer conhecer mesmo, ver o sorriso da pessoa que de repente recebeu um milagre", finaliza Mariana.
"Saber que aqueles órgãos vão ajudar outras pessoas e pessoas que estão em filas durante tanto tempo para sobreviver e levar uma vida saudável não tem como descrever. É uma sensação acho que única para quem participa de um momento desse", afirma o diretor administrativo do hospital, Éverson Coelho.
Mariana Vidal, a filha do professor conta que um dia pretende conhecer os pacientes que receberam os órgãos do pai.
"Acho que é um pouquinho dele [José Magalhães] que estará vivo ali. E a gente quer conhecer mesmo, ver o sorriso da pessoa que de repente recebeu um milagre", finaliza Mariana.
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