O número de atendimento a vítimas de acidentes de trânsito em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, chegou a 91 no mês de janeiro no Hospital Santa Teresa (HST), o principal nesse tipo de atendimento na cidade. Segundo a Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (Cptrans), o número ultrapassa o limite de alerta, 70 vítimas em um mês. A última vez que o total de vítimas em janeiro ficou abaixo desse teto foi em 2014, com 62vítimas dando entrada na mesma unidade.
Na última quarta-feira (22), uma jovem de 22 anos caiu de moto e foi atropelada. Ela não resistiu aos ferimentos. Os casos crescentes preocupam as autoridades de trânsito municipal.
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“Não existe acidente com vítima que não seja relevante. Por isso, temos uma meta para redução desse número, que inclui prevenção e medidas viárias, como a reativação dos radares nos pontos considerados estratégicos”, comentou Luciano Moreira, diretor técnico e operacional da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans).
Os dados fornecidos ao G1 pelo próprio Hospital Santa Teresa mostram que a variação de aumento no mês de janeiro, entre 2014 e 2017, foi de 47%. O levantamento inclui vítimas de colisões com carro, atropelamentos ou quedas de moto socorridas pelo Corpo de Bombeiros, ambulâncias do Samu ou resgate da Concer, concessionária que administra a rodovia BR-040.
Os acidentes com moto fizeram 45 vítimas. Em seguida aparecem as colisões envolvendo carros, com 37. Os atropelamentos deixaram 9 pessoas feridas. Quanto ao sexo, a pesquisa aponta que as mulheres representam minoria, sendo 24 entre as 91 vítimas. Dos 67 homens, a maior parte tinha idade entre 18 e 60 anos.
Luciano Moreira, explica que a imprudência e a falta de educação no trânsito são as principais causas dos acidentes em Petrópolis.
“A falta de sinalização adequada e condições das estradas também podem contribuir e estamos trabalhando para melhorar isso. Porém, sabemos que a redução desse número depende muito da consciência de motoristas, pedestres e motociclistas”, ressaltou.
“A falta de sinalização adequada e condições das estradas também podem contribuir e estamos trabalhando para melhorar isso. Porém, sabemos que a redução desse número depende muito da consciência de motoristas, pedestres e motociclistas”, ressaltou.
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