sábado, 17 de dezembro de 2016

Confusão e tentativa de agressão a Edson Batista em sessão



Mesmo com a decisão da Justiça que suspendeu o Projeto de Lei nº 0101/2016, que autoriza o Poder Executivo a alienar imóveis públicos para a quitação da dívida de aproximadamente R$ 400 milhões com o Instituto de Previdência dos Servidores de Campos (PreviCampos), a Câmara de Vereadores de Campos iniciou a votação do projeto na manhã desta sexta-feira (16/12), após duas sessões suspensas, na terça e na quinta.
Com a Casa de Leis lotada com pessoas contra e a favor do polêmico projeto, que gritavam palavras de ordem, a sessão chegou a ser interrompida e alguns manifestantes tentaram agredir o presidente da Câmara, Dr. Edson Batista (PTB), que se protegeu atrás de uma mesa. A Guarda Civil Municipal retirou os manifestantes. 
O presidente da casa chegou a tentar esvaziar o Plenário, mas os outros vereadores não concordaram. 
O vereador e prefeito eleito Rafael Diniz (PPS) criticou a falta de transparência do atual governo em relação ao PreviCampos. "Ninguém apresenta a real situação do PreviCampos. Como negociar uma dívida sem saber o tamanho da dívida? Eu não saio daqui até resolver essa questão", disse.
O vereador Nildo Cardoso (DEM) teceu duras críticas a Edson Batista. "Tenho todo respeito ao presidente, mas ele está rasgando o currículo histórico dele seguindo instrução de Garotinho, que fala com ele ao telefone a todo instante. Se esse projeto for aprovado, vai abrir um rombo no patrimônio do povo", explicou.
Edson Batista deu como aprovada uma medida sem quórum no Plenário e os vereadores de oposição se retiraram da Câmara por considerarem a votação inválida. Após isso as luzes da casa foram apagadas e os manifestatantes se exaltaram novamente.  

Os servidores chegaram a subir nas cadeiras, exigindo que a câmara respeitassse a falta de quórum e não validasse a votação da emenda. 

Após esse momento, ocorreu a segunda pausa, o que ajudou a esvaziar um pouco o plenário, que estava lotado, tanto de servidores, que não queriam a alienação do patrimônio público, quanto de militantes pró Governo, que defendiam a aprovação do projeto enviado pelo Executivo Municipal.

Após um longo intervalo, os vereadores voltaram ao plenário e o primeiro secretário, Thiago Virgílio leu a carta enviada pela prefeita Rosinha, retirando o projeto de pauta. 



 Fonte Ururau

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