Vítima ainda está recuperando movimentos da mão.
Homem que deu golpes com faca alegou que estava fora de si.
O homem que foi esfaqueado durante um assalto no Centro do Rio foi à delegacia nesta quinta-feira (7) para reconhecer os agressores. Dois assaltantes que participaram da ação na semana passada foram presos nesta quarta-feira (6).
A mão esquerda da vítima mexe com dificuldade e o braço ainda precisa ser operado. Uma semana depois de ser atacado no ponto de ônibus, afirmou que ainda não voltou para a rotina por causa do trauma. “Até hoje não voltei a trabalhar, até hoje não posso fazer a minha vida normal. Ainda tem essa parte psicológica de voltar até o local onde eu trabalhava”, disse.
Rodrigo de Souza Duarte, de 25 anos, é quem aparece nas imagens dando as facadas. Ele confessou o crime e afirmou que estava “fora de si” e não sabia o que estava fazendo. Também está preso Paulo Henrique Benedito da Silva, de 20 anos. Ele é o homem que segurava a vítima enquanto Rodrigo realizava os golpes de faca. Paulo também confessou que participou do ataque. A polícia encontrou na casa dele as roupas usadas no dia do crime.
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Os dois homens já eram investigados por participação no tráfico de drogas no Parque Proletário, na Penha. Com eles, os agentes apreenderam cordões, dólares, relógios e celulares.
“Este grupo criminoso sai aqui da comunidade da Vila Cruzeiro, do Parque Proletário, da Chatuba, e vai para o Centro da cidade para a Zona Sul, inclusive para as praias, cometer esta modalidade específica de delito, depois retornam para a comunidade, onde o produto do roubo, inclusive, é divido entre eles e muitas das vezes, cordões, celulares e outros objetos de valor são entregues aos integrantes do tráfico local”, afirmou o delegado Carlos Eduardo Rangel.
A polícia ainda procura o terceiro rapaz que participou do ataque. Na quarta-feira (6) houve uma operação no Centro para apreender menores envolvidos em assaltos. “Eu quero verificar e apurar quem são estes adolescentes e apurar quem são os responsáveis por estes menores. Quem são os responsáveis sim por eles e eles vão poder responder por abandono”, disse a delegada Cristiana Honorato Bento.
“Este grupo criminoso sai aqui da comunidade da Vila Cruzeiro, do Parque Proletário, da Chatuba, e vai para o Centro da cidade para a Zona Sul, inclusive para as praias, cometer esta modalidade específica de delito, depois retornam para a comunidade, onde o produto do roubo, inclusive, é divido entre eles e muitas das vezes, cordões, celulares e outros objetos de valor são entregues aos integrantes do tráfico local”, afirmou o delegado Carlos Eduardo Rangel.
A polícia ainda procura o terceiro rapaz que participou do ataque. Na quarta-feira (6) houve uma operação no Centro para apreender menores envolvidos em assaltos. “Eu quero verificar e apurar quem são estes adolescentes e apurar quem são os responsáveis por estes menores. Quem são os responsáveis sim por eles e eles vão poder responder por abandono”, disse a delegada Cristiana Honorato Bento.
A polícia informou que sete crianças e adolescentes foram levados para delegacia. Cinco já tinham passagens por furto e não estão matriculados na escola. Os responsáveis por eles foram autuados por abandono.
Crime no Centro
Uma sequência de assaltos e o flagrante do homem atingido pelas facadas foram mostrados em uma reportagem na sexta-feira (1º) pelo Jornal Nacional (assista ao lado). Os registros foram feitos no mesmo local onde outras reportagens anteriores mostraram flagrantes de roubos e violência.
Uma sequência de assaltos e o flagrante do homem atingido pelas facadas foram mostrados em uma reportagem na sexta-feira (1º) pelo Jornal Nacional (assista ao lado). Os registros foram feitos no mesmo local onde outras reportagens anteriores mostraram flagrantes de roubos e violência.
Policiamento reforçado
Um dia após a divulgação das imagens de roubos e ataques a pedestres no Centro do Rio,policiais militares circulavam ostensivamente na região da Avenida Rio Branco, o coração financeiro da cidade. Os agentes circulavam pelas ruas a pé, em motocicletas e carros.
Um dia após a divulgação das imagens de roubos e ataques a pedestres no Centro do Rio,policiais militares circulavam ostensivamente na região da Avenida Rio Branco, o coração financeiro da cidade. Os agentes circulavam pelas ruas a pé, em motocicletas e carros.
Guardas municipais também foram vistos na região. Na manhã de sábado (2), também foi possível ver vários pedestres andando abraçados com as bolsas, com medo de novos assaltos.
O tenente coronel Ricardo Faria, comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, no Centro, que é responsável pela área, informa que o policiamento na avenida foi reforçado por mais 28 PM e seis viaturas baseadas em pontos estratégicos e fazendo rondas, totalizando 52 policiais atuando na região.
Ele lembra ainda que o poliociamento de rotina é feito diariamente por 24 PMs a pé, além de contar com dois pontos de rádio patrulha. Ainda segundo o comandante, de janeiro a abril deste ano, 290 pessoas foram presas e 109 menores foram apreendidos em todo o Centro. Somente na Avenida Rio Branco, houve 22 prisões e oito menores apreendidos. Quatro armas também foram apreendidas por policiais.
O tenente coronel Ricardo Faria, comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, no Centro, que é responsável pela área, informa que o policiamento na avenida foi reforçado por mais 28 PM e seis viaturas baseadas em pontos estratégicos e fazendo rondas, totalizando 52 policiais atuando na região.
Ele lembra ainda que o poliociamento de rotina é feito diariamente por 24 PMs a pé, além de contar com dois pontos de rádio patrulha. Ainda segundo o comandante, de janeiro a abril deste ano, 290 pessoas foram presas e 109 menores foram apreendidos em todo o Centro. Somente na Avenida Rio Branco, houve 22 prisões e oito menores apreendidos. Quatro armas também foram apreendidas por policiais.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), no primeiro trimestre de 2015 foram registrados 986 casos de roubo a pedestre e 130 casos de roubo de telefones celulares no Centro, o que representa uma média de 11 assaltos por dia.
Porém, muitos pedestres que circulam pela região acreditam que este número é bem maior, já que muitos casos não são registrados em delegacias pelas vítimas.
Porém, muitos pedestres que circulam pela região acreditam que este número é bem maior, já que muitos casos não são registrados em delegacias pelas vítimas.
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