sexta-feira, 29 de maio de 2015

Mobilização é aprovada nas plataformas


plataforma_de_petroleoA diretoria do Sindipetro-NF informa à categoria petroleira que a mobilização de paralisação de emissão de Permissão para o Trabalho (PT) foi aprovada por ampla maioria nas plataformas da Bacia de Campos, nesta sexta-feira (29).
Unidades que já enviaram ata aprovando a não emissão de PTs no dia de hoje: PCH-1, PNA-1, PVM-1,P-07, P-08, P-09, P-19, P-25, P-35, P-33, P-37, P-50, P-51, P-54, P-55 e P-65 e PVM-3. Apenas duas plataformas não aderiram ao movimento.
Aquelas unidades que ainda não fizeram assembleias podem realizá-las e aderir à mobilização.
Trancaço
A base de Imbetiba foi trancada pelo Sindipetro-NF e movimentos sociais (MST, CONTAG, UFF Campos, UFF Rio das Ostras, entre outros) desde às 5h40 da manhã de hoje, 29. O movimento teve duração de cinco horas.
O objetivo do sindicato com essa paralisação é integrar a categoria ao Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações convocado pela CUT para combater o corte de direitos dos trabalhadores.
Os petroleiros estão na luta especialmente contra o PLC 30, em tramitação no Senado após aprovação na Câmara como PL 4330 – da escravidão, que amplia as possibilidades de terceirização, e contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que dificultam o acesso a direitos trabalhistas em prática.
A diretoria do Sindipetro-NF também convoca a categoria a se mobilizar contra a venda de ativos da Petrobrás no pré-sal, recentemente anunciada. Na visão da categoria, não será aceito que a companhia ceda às pressões internacionais para entregar esta riqueza do povo brasileiro.
Orientações para Paralisação de PT´s nas plataformas:
1. Não planejar, não emitir, não executar, não acompanhar, não requisitar e não liberar PT.
2. Não executar PT´s emitidas por superiores hierárquicos.
3. Paralisação de serviços rotineiros (exemplos: serviços em oficinas, movimentações de cargas, etc…), mesmo que não necessitem de PT´s.
4. Realizar somente as atividades para a manutenção da segurança e habitabilidade das 24 horas da mobilização.
5. Suspender as PTs de CIPA.
6. Não acompanhar Permissões de Trabalho Temporárias emitidas anteriormente.
7. Transferir o planejamento da PT’s previstas e suas recomendações adicionais para o fim da mobilização.
8. A mobilização não é de parada de produção, no entanto se ocorrer redução ou queda da produção por outros motivos só haverá trabalhos para sua retomada após o término do movimento.
9. Informar ao sindicato o nome dos trabalhadores que furarem o movimento e dos gerentes que assediarem a categoria no dia da paralisação.

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