A Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente Vítima (DCAV) confirmou que uma quarta criança foi vítima do advogado de 63 anos e da professora de 29, presos na semana passada por suspeita de pedofilia. Segundo a polícia, durante depoimentos nesta segunda-feira (2), a especializada teve a informação que uma menina de 4 anos teve fotos íntimas mandadas para o advogado.
As imagens teriam sido feitas pela professora dentro dentro da creche onde estudava, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Não há confirmação, no entanto, de que ela tenha sido abusada fisicamente pelo advogado
"Confirmamos", disse ao G1 a delegada titular da DCAV, Cristiane Bento.
Segundo a Polícia, as fotos estavam no HD externo do advogado, e teriam sido enviadas a ele em abril de 2016. A delegacia investiga se os abusos teriam sido cometidos durante esse ano.
Ao serem questionados pela especializada, os pais da menina confirmaram sua identidade. A polícia tenta, agora, investigar se houve outras vítimas da dupla.
As imagens teriam sido feitas pela professora dentro dentro da creche onde estudava, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Não há confirmação, no entanto, de que ela tenha sido abusada fisicamente pelo advogado
"Confirmamos", disse ao G1 a delegada titular da DCAV, Cristiane Bento.
Segundo a Polícia, as fotos estavam no HD externo do advogado, e teriam sido enviadas a ele em abril de 2016. A delegacia investiga se os abusos teriam sido cometidos durante esse ano.
Ao serem questionados pela especializada, os pais da menina confirmaram sua identidade. A polícia tenta, agora, investigar se houve outras vítimas da dupla.
Outra menina da mesma idade já havia sido confirmada como a segunda vítima do caso.
Outras vítimas
A primeira vítima confirmada foi a própria enteada da professora, em 2007, quando a menina tinha apenas 9 anos. O pai da vítima, ao ir até a delegacia, parecia não acreditar. "Ela é um monstro. Meu mundo caiu. Ela deve ser banida da sociedade. Deve ficar guardada para o resto da vida. Não consigo olhar para a cara dela", desabafou o pai da adolescente, que está se divorciando da mulher.
Na última sexta-feira (29), a Polícia confirmou a segunda vítima: uma menina de quatro anos, na creche onde a professora trabalhava, em Duque de Caxias.
No sábado (30), a delegacia confirmou uma terceira criança como vítima. O crime teria acontecido em 2004 e a criança era família da suspeita. "Misericórdia", teria dito o pai ao reconhecer a filha, que na época do abuso tinha 10 anos.
Outras vítimas
A primeira vítima confirmada foi a própria enteada da professora, em 2007, quando a menina tinha apenas 9 anos. O pai da vítima, ao ir até a delegacia, parecia não acreditar. "Ela é um monstro. Meu mundo caiu. Ela deve ser banida da sociedade. Deve ficar guardada para o resto da vida. Não consigo olhar para a cara dela", desabafou o pai da adolescente, que está se divorciando da mulher.
Na última sexta-feira (29), a Polícia confirmou a segunda vítima: uma menina de quatro anos, na creche onde a professora trabalhava, em Duque de Caxias.
No sábado (30), a delegacia confirmou uma terceira criança como vítima. O crime teria acontecido em 2004 e a criança era família da suspeita. "Misericórdia", teria dito o pai ao reconhecer a filha, que na época do abuso tinha 10 anos.
O advogado e a professora já estão presos, sendo ele preventivamente, desde quinta-feira. A professora ainda está presa temporariamente, após ter sido levada para o complexo de Banguna última sexta-feira (29).
Vídeo
Nas imagens de um vídeo obtido pelo RJTV, durante o depoimento do pai de uma criança da própria família da professora. Nas imagens, investigadores mostram a ele algumas fotografias.
São mais antigas, de 2004. Ele leva as mãos à cabeça quando reconhece a filha, que na época tinha apenas dez anos de idade.
Nas imagens de um vídeo obtido pelo RJTV, durante o depoimento do pai de uma criança da própria família da professora. Nas imagens, investigadores mostram a ele algumas fotografias.
São mais antigas, de 2004. Ele leva as mãos à cabeça quando reconhece a filha, que na época tinha apenas dez anos de idade.
Segundo a polícia, investigadores descobriram que a professora levou a menina, hoje com 22 anos, para ser abusada pelo advogado. Os dois suspeitos foram presos na última quarta-feira (27).
Na casa do advogado, a polícia encontrou centenas de fotografias e videos de crianças.
Até agora, a polícia acreditava que os abusos tinham começado em 2007.
Até agora, a polícia acreditava que os abusos tinham começado em 2007.
A professora contou à polícia que conhecia o advogado há 14 anos. Disse que, na época, ela trabalhava como prostituta. O advogado era seu cliente e teria contado a ela sobre abusos contra outras crianças.
Em depoimento, a suspeita admitiu que abusou de pelo menos uma criança.
O advogado e a professora podem ser condenados a 15 anos de prisão por cada abuso.
O advogado e a professora podem ser condenados a 15 anos de prisão por cada abuso.
Professora é levada para prisão
A professora de 39 anos, que teve a prisão temporária decretada e foi levada sexta-feira (28) para o Complexo Penitenciário de Bangu, pode ter ajudado o advogado e contador de 63 anos a abusar de "muitas" crianças. A informação é da Polícia Civil. Segundo a delegada titular, Cristiane Bento, a delegacia vai tentar agora identificar outras possíveis vítimas.
A professora de 39 anos, que teve a prisão temporária decretada e foi levada sexta-feira (28) para o Complexo Penitenciário de Bangu, pode ter ajudado o advogado e contador de 63 anos a abusar de "muitas" crianças. A informação é da Polícia Civil. Segundo a delegada titular, Cristiane Bento, a delegacia vai tentar agora identificar outras possíveis vítimas.
"Temos muitas imagens para analisar, dois HDs, 20 pendrives. Já sabemos que ela e ele vão responder por armazenamento, produção de conteúdo pornográfico com crianças e adolescentes e por estupro de vulnerável", afirmou a delegada titular Cristiane Bento.
Ela diz que a segunda vítima confirmada, uma menina de quatro anos que estudava na creche onde a professora trabalhava, quase foi levada para a casa do advogado de 63 anos, no Grajaú.
"A mãe da menina diz que a professora tentou convencê-la de que o pai estaria abusando dessa menina. A sorte é que a polícia impediu que isso acontecesse", afirmou a delegada.
Na quinta, a prisão do advogado em flagrante foi convertida para preventiva. A decisão é do juiz Marco José Mattos Couto.
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A professora disse ainda, em um segundo depoimento, que o advogado recebia dela fotos de encartes de lojas de departamento com fotos de crianças.
"Ela contou que ele se excitava com aquilo", afirmou a delegada, que disse ainda que a professora levou a enteada, que em 2007 tinha 9 anos, para ser abusada pelo advogado, em troca de R$ 100.
Dona da creche se defende
Viviane Carvalho, a dona da creche, onde a professora suspeita de pedofilia trabalhava desde fevereiro, voltou nesta sexta-feira (29), à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Dcav). Ela reafirmou que desconhecia o aliciamento de crianças na instituição e que confiava naprofessora, de 39 anos, que ela conhece desde infância.
Viviane Carvalho, a dona da creche, onde a professora suspeita de pedofilia trabalhava desde fevereiro, voltou nesta sexta-feira (29), à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Dcav). Ela reafirmou que desconhecia o aliciamento de crianças na instituição e que confiava naprofessora, de 39 anos, que ela conhece desde infância.
Entenda o caso
Na quarta-feira (27), depois de investigar uma denúncia anônima, os agentes da Dcav prenderam um advogado de 63 anos e apreenderam computadores e material de pedofilia, que ele tinha em seu escritório no Centro do Rio. Pelas imagens e por trocas de mensagens através de redes sociais, em que crianças eram oferecidas ao advogado, os policiais chegaram até a professora da creche. Segundo a polícia, ela aliciava crianças para levar ao advogado.
Na quarta-feira (27), depois de investigar uma denúncia anônima, os agentes da Dcav prenderam um advogado de 63 anos e apreenderam computadores e material de pedofilia, que ele tinha em seu escritório no Centro do Rio. Pelas imagens e por trocas de mensagens através de redes sociais, em que crianças eram oferecidas ao advogado, os policiais chegaram até a professora da creche. Segundo a polícia, ela aliciava crianças para levar ao advogado.
"Quando eu olhei aquilo [a foto enviada em anonimato], eu me perguntei: 'Quem é essa menina? Quem é esse homem?', quando começamos a investigar e chegou até ele. Aí eu pedi a busca e apreensão na casa e no escritório dele. Foi quando a gente se deparou com aquele monte de material de pedofilia. No contexto, havia essa mulher", disse a delegada.
A professora admitiu ter aliciado uma criança em 2007. O advogado nega ter abusado sexualmente de crianças. Os investigadores dizem que o advogado pagava para a professora levar crianças até ele.
"O fato dela entregar crianças e adolescentes para este advogado começou a partir de 2007, isso em troca de dinheiro. A gente busca o maior número de provas e de vítimas para que no final eles possam responder pelos crimes efetivamente que eles praticaram. A pena de cada um por estupro de vulnerável é de 15 anos, sendo que o advogado responde também pelo armazenamento de fotos e imagens destas crianças", afirmou a delegada.
Uma mãe suspeita que o filho tenha sofrido abusos da professora porque notou uma mudança de comportamento do menino. "Eu fiquei indignada porque eu deixo ele lá pra aprender outras coisas, e aprendeu isso, a gente ficou impressionada com o comportamento dele", contou.
Segundo Viviane, os pais das 25 crianças matriculadas na casa de recreação e lazer do bairro também não desconfiavam de nada na atitude de professora, que sempre fora muito delicada e atenciosa com as crianças. Na quinta-feira (28), eles prestaram apoio à dona do estabelecimento e disseram que iriam manter seus filhos no lugar.
Na quinta-feira, Viviane reconheceu imagens de pelo menos dois alunos da creche. Uma das crianças, inclusive é sobrinha da dona da unidade. Ela contou que algumas das fotos foram feitas quando as crianças estavam seminuas — só de calcinha ou cuequinha — trocando de roupa para usar fantasias na festinha do Dia do Índio, em 19 de abril.
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