quarta-feira, 23 de julho de 2014

PM de Campos é baleado no Complexo do Alemão


UPP PM baleadoUPP
O soldado da Polícia Militar Anderson Araújo de Souza, natural de Campos,  foi baleado na noite do último domingo durante um  ataque de traficantes à base UPP do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. O PM, lotado na UPP Nova Brasília, foi ferido com um tiro de fuzil no pulmão. Ele foi levado inicialmente para o Hospital Getúlio Vargas e seu quadro é estável.
Além disso, uma viatura da Polícia Militar foi incendiada durante um ataque à unidade da PM no Alemão.
Para a polícia, os ataques foram realizados em represália à morte de um jovem no sábado (19) durante troca de tiros e à prisão de Diogo Wellington Costa, de 28 anos, o”Bebezão”.

Localização dos criminosos é maior dificuldade no Alemão, diz Beltrame

Segundo agentes que participaram da prisão de “Bebezão”, os bandidos estavam fortemente armados e, ao perceberem a presença dos policiais, tentaram fugir em uma motocicleta. Houve uma intensa troca de tiros e “Bebezão” foi ferido na barriga. Ele foi capturado durante a fuga. O traficante está internado sob custódia em um hospital.
O traficante passou por uma cirurgia e deve ser transferido para o CTI do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Subúrbio carioca. Ainda segundo a SMS, o estado de saúde dele é estável.
O secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, condenou nesta segunda-feira (21) a ação de criminosos que atacaram a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Alemão e balearam um policial no domingo (20). Durante inauguração do Espaço Artcom, no morro do São João, o secretário garantiu que a polícia não vai mais suportar ações como essa e vai permanecer atuando na comunidade. Segundo Beltrame, o serviço de inteligência está sendo feito e já há, pelo menos, 50 mandados de prisão a serem cumpridos no Alemão. No entanto, ele ressalta que a dificuldade ainda é a localização dos criminosos.
“O Alemão é um lugar muito denso, onde você não tem mobilidade e a polícia não pode transitar com tranquilidade para fazer o patrulhamento, mas a polícia está lá e é maioria. Nós não vamos voltar atrás nessas ações. Infelizmente, vamos passar por cenas dessa natureza porque desmanchar um quadro de criminalidade do tamanho que nós tínhamos no Rio de Janeiro não vai acontecer de uma hora para outra. Hoje, nós temos problemas, mas temos uma ação bastante contundente da polícia”, disse o secretário.24 horas 

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