segunda-feira, 7 de julho de 2014

Garotinho inicia campanha em Campos e leva multidão ao bairro da Lapa


Garotinho é recebido por militantes que lotaram a Rua Saturnino Braga
 Carlos Grevi / Vagner Basílio

Garotinho é recebido por militantes que lotaram a Rua Saturnino Braga

Em uma tarde recheada de emoção e simbolismos Anthony Garotinho deu o ‘ponta pé’ inicial de sua campanha na disputa pelo cargo de governador do estado do Rio de Janeiro. Ao contrário de outros candidatos que preferiram iniciar a corrida pelo direito de comandar o Palácio Guanabara pela capital, Garotinho reuniu amigos e correligionário na rua da casa aonde nasceu, no Bairro da Lapa, em Campos.
Cerca de 5 mil pessoas acompanharam o comício que contou com a presença da ex-governadora e prefeita de Campos Rosinha Garotinho, da deputada estadual Clarissa Garotinho e dos demais filhos. Todos chegaram juntos caminhando no meio da multidão.
Em seu discurso Rosinha justificou o apoio a Dilma Rousseff e lembrou que o desgaste sofrido pela presidenta vem em decorrência do Governo Lula. “Como prefeita não posso reclamar dos recursos federais. O mensalão foi no Governo Lula. Dilma não pode falar porque não pode condenar o Lula”. A prefeita aproveitou para rechaçar o apoio aos candidatos Eduardo Campos e Aécio Neves. Sobre o primeiro a prefeita lembrou a liderança de Campos na briga para repartir os royalties dos estados e municípios produtores. Já sobre Aécio, Rosinha afirmou que o presidencial, ao se aliar ao PMDB, “se juntou ao que há de mais podre no Estado do Rio”.
Emocionada Clarissa Garotinho falou com a voz embargada e interrompeu o discurso algumas vezes. “Eu moro com você. Eu sei as perseguições que você passou. Quantas vezes te vi de joelhos pedindo a Deus força. Hoje eu falo como filha, não como deputada”. As palavras da filha também levaram Garotinho às lágrimas.
Ao lado de Marcio Garcia, candidato a vice-governador, Garotinho falou dos motivos de começar a campanha em Campos e apontou eixos principais do plano de governo. “Pra mim esta tarde é simbólica e são as coisas simbólicas que ficam na nossa vida”.
Sobre os principais eixos da campanha Garotinho voltou a ressaltar, entre outros temas, que irá rever todas as concessões feitas no governo Cabral. “O primeiro ato do meu governo vai ser devolver o Maracanã para o povo”, e continuou: “No estado do Rio se gasta oito vezes mais com um preso do que com aluno. No meu governo os presos irão trabalhar produzindo carteiras escolares e uniformes para nossos alunos”.
Na linha de ataque aos que declaram guerra, Garotinho voltou a atacar as organizações Globo e mandou o recado: “Para os protegidos da Globo e para a própria Globo digo ‘podem vir quente que estou fervendo’. E não é só a Globo, porque tem o candidato sobrinho do Edir Macedo da Record, então reafirmo que a minha aliança é a mais forte, é com o povo”.
Ao encerrar o discurso Garotinho desceu pela frente do trio e ao lado foi carregado nos ombros pelo povo, assim como o candidato a vice, Márcio Garcia.
No primeiro dia de campanha nas ruas, os demais candidatos começaram pela capital. Pezão (PMDB) fez caminhada pela feira de Padre Miguel, Lindbergh Farias (PT) fez corpo a corpo na Feira de São Cristovão. Marcelo Crivella (PRB) caminhou em Campo Grande, na Zona Oeste, enquanto Tarcísio Motta (PSOL) acompanhou a candidata a presidência Luciana Genro, em caminhada na orla de Copacabana.

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 Carlos Grevi / Vagner Basílio
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Fonte: ESPECIAL: ROGÉRIO SIQUEIRA

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