quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Governo escolhe novo diretor-geral da Polícia Federal


08/11/217, 19h03, Foto: Reprodução de vídeo
O presidente Michel Temer (PMDB) oficializou nesta quarta-feira (08) a troca do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, pelo delegado Fernando Segóvia, ex-superintendente da PF no Maranhão. Daiello estava à frente da PF desde 2011 e sua saída estava sendo negociada desde o início do governo Temer.
Daiello assumiu a PF ainda no primeiro mandato do governo da então presidente Dilma Rousseff (PT) e é um dos mais longevos da história da instituição.  Em nota, o Ministério da Justiça agradeceu Daiello e oficializou a mudança.
“O Ministério da Justiça comunica que o senhor Presidente da República escolheu nomear o Delegado Fernando Segóvia como novo diretor-geral do Departamento de Polícia Federal. Nesta mesma oportunidade, o ministro da Justiça expressa ao Delegado Leandro Daiello seu agradecimento pessoal e institucional pela competente e admirável administração da Polícia Federal nos últimos seis anos e dez meses.”
Segóvia foi ao Palácio do Planalto acompanhado do ministro da Justiça, Torquato Jardim, para conversar com Temer na tarde desta quarta. A pasta agora está dando andamento à burocracia necessária para oficializar a transferência de cargo. Ainda não há previsão de quando ocorrerá a cerimônia de posse de Segóvia.
Antes de assumir a PF, Segóvia dirigiu o Sistema Nacional de Armas, responsável por controlar armas de fogo em posse da população; comandou a operação Upatakon 3 na reserva indígena Raposa do Sol, em Roraima, que retirou não-índios do local; foi adido da PF na África do Sul e coordenador de administração da corporação em Brasília; e comandou a Superintendência da Polícia Federal no Maranhão entre agosto de 2008 e junho de 2011.
Segundo o MJ, Fernando Segóvia é “advogado formado pela Universidade de Brasília, com experiência de 22 anos na carreira. Foi superintendente regional da PF no Maranhão e adido policial na República da África do Sul, tendo exercido parcela importante de sua carreira em diferentes funções de inteligência nas fronteiras do Brasil”.

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