Um homem que buscou socorro com um tiro no pé em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, revelou à Polícia Civil que disparou acidentalmente contra si mesmo ao achar a arma em um jardim próximo ao restaurante onde trabalha, na Avenida Ipiranga, rua nobre do Centro da cidade. Segundo informação passada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (3), somente em depoimento na delegacia ele apresentou uma segunda versão para o caso. A polícia investiga a procedência da arma.
No depoimento, o homem disse que a arma estava dentro de um saco plástico e, ao pegá-la, acabou provocando o acidente. Ele mesmo entregou a arma na delegacia, que seguiu para perícia no Rio de Janeiro.
No depoimento, o homem disse que a arma estava dentro de um saco plástico e, ao pegá-la, acabou provocando o acidente. Ele mesmo entregou a arma na delegacia, que seguiu para perícia no Rio de Janeiro.
“Achamos a história estranha e desde então estávamos investigando. Ao buscar socorro, o homem, com medo de ser punido, disse de maneira informal que houve uma briga de trânsito no local e a história se propagou. Mas, depois disso, em depoimento ele contou a história real sobre o que aconteceu”, explicou Alexandre Ziehe, delegado titular da 105ª DP.
Ainda segundo o delegado, a princípio, não há delito de falsa comunicação sobre o crime por parte do homem.
Ainda segundo o delegado, a princípio, não há delito de falsa comunicação sobre o crime por parte do homem.
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O caso aconteceu no último dia 27 e chamou atenção de moradores da cidade, já que o disparo aconteceu por volta das 17h40, horário de saída de estudantes de três instituições que ficam na rua, com cerca de um quilômetro de extensão. Segundo a Polícia Civil, com medo, o homem chegou a dizer à PM que havia se envolvido em uma briga de trânsito e que um homem havia atirado contra ele.
De acordo com a delegada Juliana Menescal, adjunta da 105ª DP, na perícia, a arma será submetida a um ácido para revelar sua numeração.
"A numeração estava inelegível. Se joga o ácido e procura no banco de dados o proprietário. É um processo que demora, porque obviamente, será encontrada a digital do homem que diz ter atirado no próprio pé, mas também vão buscar digitais de outra pessoa".
"A numeração estava inelegível. Se joga o ácido e procura no banco de dados o proprietário. É um processo que demora, porque obviamente, será encontrada a digital do homem que diz ter atirado no próprio pé, mas também vão buscar digitais de outra pessoa".
A delegada Juliana disse, ainda, que as câmeras de segurança de um restaurante foram analisadas, mas não captam a área onde o homem diz ter atirado acidentalmente em si mesmo.
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