quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Suspeitos de atirar em sargento da PM são presos no ES


Mayra Bandeira, Glacieri Carraretto e Fábio LinharesDe A Gazeta
Sargento é baleado durante troca de tiros (Foto: Marcelo Prest/ A Gazeta)Sargento é baleado durante troca de tiros (Foto: Marcelo Prest/ A Gazeta)
Duas pessoas foram presas, na tarde desta terça-feira (27), suspeitas de participarem do tiroteio que terminou com um sargento da Polícia Militar baleado, em Ilha dos Ayres, Vila Velha, na Grande Vitória.
O sargento, de 48 anos, foi baleado durante operação com um veículo descaracterizado. Os militares estavam em um Fiat Pálio, com vidros escuros. Testemunhas disseram que os policiais passavam pela rua Abizeiro, quando foram surpreendidos por criminosos que seguiam na mesma rua, mas na direção contrária.
Já outro grupo saiu da Rua Joaquim Nabuco. Os policiais foram cercados pelos criminosos e houve troca de tiros no local. O veículo em que estavam os policiais foi atingido por vários disparos.
O sargento que estava no banco do carona foi atingido no maxilar. O militar recebeu alta e passa bem, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
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A PM não informou qual investigação os militares do serviço de inteligência faziam no bairro.
Na tarde desta terça, policiais militares detiveram dois suspeitos, de 26 e 22 anos. O primeiro foi preso em Vila Velha e, com ele, foi apreendida uma pistola 380, mesmo calibre usado contra os militares. Já o outro foi preso na Serra.
Os dois suspeitos foram levados para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foram autuados em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio contra os policiais militares, segundo o delegado-chefe José Lopes.
O policiamento foi reforçado em Ilha dos Ayres, mas ontem o clima entre os moradores era de insegurança. Segundo eles, os tiroteios entre gangues rivais de outros bairros são constantes.
Eles contam que a situação piorou há cerca de três meses, depois que a prefeitura retirou uma câmera de segurança que ficava na praça. Nas paredes das casas, no portão, no carro e no orelhão ficaram as marcas do tiroteio.

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