quarta-feira, 27 de julho de 2016

Criminoso da lista dos 30 mais procurados do ES é preso


Glacieri CarraretoDe A Gazeta
Luciano Pardim negou os crimes e disse que pretendia se entregar no final do ano (Foto: Ricardo Medeiros/ A Gazeta)Luciano Pardim negou os crimes e disse que pretendia se entregar (Foto: Ricardo Medeiros/ A Gazeta)
Um dos 30 criminosos mais procurados do Espírito Santo foi preso em Jacaraípe, na Serra, nesta terça-feira (26). Luciano Alvez Padim, de 35 anos, foi condenado a 16 anos por assassinato e tinha mais dois mandados de prisão em aberto.
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Mesmo procurado pela polícia, Luciano trabalhava há dois anos em uma empresa. Nesta terça-feira, após ver o nome e a foto dele na lista divulgada pela polícia, ele ficou em casa, onde os policiais o encontraram.
O delegado Júlio César Oliveira, da Superintendência de Polícia Prisional (SPP), disse que a busca pelo suspeito contou com a ajuda de um Disque-Denúncia.
Contra Luciano, há três mandados em aberto. Um deles por ter sido condenado a 16 anos e 7 meses de prisão por homicídio, em novembro de 2014.
Outro mandando de prisão preventiva é de agosto do mesmo ano. O terceiro mandado de prisão preventiva é mais recente, de julho de 2016, também pelo crime de homicídio.
Os três mandados de prisão são por crimes em Colatina, Noroeste do estado.
Prisão
Há dois anos trabalhando como torneiro mecânico em uma empresa na Serra, Luciano disse que o emprego lhe permitia fazer serviços fora do Espírito Santo, fato que colaborava para evitar que fosse preso.
“Eu deixei esposa e filha em Colatina. Estou trabalhando há dois anos na mesma empresa. Nesse tempo, fiquei um ano e quatro meses em São Paulo e agora estava indo e voltando a Mato Grosso, o que dificultava a minha prisão. Eu sabia dos mandados, mas estava recorrendo e contratando um advogado. Se não conseguisse que eles fossem retirados, ia me entregar no final do ano, após juntar dinheiro para minha família”, detalhou Luciano.
O delegado disse que ele não reagiu à prisão e permitiu a entrada da polícia na residência. “Cumprimos com o nosso papel de polícia de retirar esses indivíduos das ruas. Do momento em que recebemos a denúncia, demoramos 72 horas para chegar a ele”, descreveu o delegado Júlio Cesar Oliveira, da SPP.
No final da tarde desta terça-feira, Luciano foi encaminhado para o Centro de detenção Provisória (CDP) de Viana.

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