A lama oriunda do rompimento da barragem da Samarco, cujos donos donos são a Vale a anglo-australiana BHP Billiton, já se espalhou por cerca de 43 km para o Norte do mar do Espírito Santo, segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), na tarde desta quinta-feira (26). Ao Leste, mar adentro, a extensão é de 10 km, e para o Sul é de 2 a 3 km.
O Ibama esclarece que o alcance da lama pode mudar confome o vento, a maré e outras variáveis. Ainda segundo o Instituto, os cálculos realizados indicam que os rejeitos não vão chegar até o Arquipélago de Abrolhos nem a outras praias do Espírito Santo.
De acordo com o último levantamento do Ibama, foram recolhidos aproximadamente 2.970 kg de peixes mortos na região.
Pescadores pedem indenização mensal
Pescadores cadastrados na Federação das Colônias e Associações dos Pescadores e Aquicultores do Espírito Santo (Fecopes) entraram na Justiça com um pedido de liminar para que sejam mensalmente indenizados pela Samarco. Uma audiência de conciliação foi agendada para o dia 2 de dezembro. Em nota, a Samarco informou que ainda não foi notificada da intimação citada.
Pescadores pedem indenização mensal
Pescadores cadastrados na Federação das Colônias e Associações dos Pescadores e Aquicultores do Espírito Santo (Fecopes) entraram na Justiça com um pedido de liminar para que sejam mensalmente indenizados pela Samarco. Uma audiência de conciliação foi agendada para o dia 2 de dezembro. Em nota, a Samarco informou que ainda não foi notificada da intimação citada.
O pedido de liminar para indenização dos pescadores foi impetrado nesta terça-feira (24) pelo advogado Leonardo Amarante, representante dos pescadores. O juiz Cássio Jorge Tristão Guedes, da 2ª Vara Cível e Comercial de Linhares decidiu pela convocação da Samarco para uma audiência especial de conciliação.
O valor solicitado é de pelo menos um salário mínimo (R$ 788) para cada um dos integrantes das colônias capixabas existentes no Rio Doce até a sua Foz, além de danos morais.
Cancelamento de reservas em hotéis
Após a chegada da lama de rejeitos oriunda da barragem de minério em Mariana, Minas Gerais, o setor de hotéis do Espírito Santo registrou cancelamento de 20% das reservas para o período de fim de ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). O percentual de queda é o mesmo para a estimativa do setor em reservas de quartos.
Após a chegada da lama de rejeitos oriunda da barragem de minério em Mariana, Minas Gerais, o setor de hotéis do Espírito Santo registrou cancelamento de 20% das reservas para o período de fim de ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). O percentual de queda é o mesmo para a estimativa do setor em reservas de quartos.
A situação é mais evidente no Norte do Estado, principalmente Colatina e Linhares, onde a lama desaguou no mar pela foz localizada em Regência, segundo Nerleo Caus, presidente da ABIH. “Infelizmente está acontecendo uma quebra de reserva. E vai aumentar”, disse.
Empresa canadense vai identificar danos em Baixo Guandu
Uma empresa de consultoria ambiental do Canadá vai ser responsável por fazer o levantamento dos danos provocados em Baixo Guandu, Noroeste do Espírito Santo, pela passagem da lama proveniente do rompimento das barragens da Samarco, cujos donos donos são a Vale a anglo-australiana BHP Billiton, em Mariana, Minas Gerais.
Uma empresa de consultoria ambiental do Canadá vai ser responsável por fazer o levantamento dos danos provocados em Baixo Guandu, Noroeste do Espírito Santo, pela passagem da lama proveniente do rompimento das barragens da Samarco, cujos donos donos são a Vale a anglo-australiana BHP Billiton, em Mariana, Minas Gerais.
Após uma reunião realizada nesta quarta-feira (25) entre representantes da mineradora e a prefeitura do município, ficou definido que a região receberá todo suporte da consultoria que tem ação em diversas partes do mundo.
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