quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Cabral e Pezão na mira da Operação Lava Jato


pezao_cabralEm março deste ano, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) aceitou em Brasília os o pedido de abertura de inquérito protocolados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o suposto envolvimento dos governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), em crimes da Operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção na Petrobras.
No início do ano, depoimentos colhidos durante a investigação, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirma ter arrecadado R$ 30 milhões para “caixa 2” da campanha de Cabral e Pezão ao governo do Rio em 2010. Na época, Pezão era candidato a vice-governador.
O dinheiro seria de empresas que atuavam na obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Segundo o delator, os recursos para campanha de Cabral e Pezão em 2010 eram “propinas” de dois grupos de empresas que atuam no Comperj: R$ 15 milhões do Consórcio Compar, formado pelas empreiteiras OAS, Odebrecht e UTC.
Em setembro, a Polícia Federal encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) documento que pede o arquivamentos das investigações do governador do Rio de Janeiro.
STJ autoriza depoimento de doleiro no inquérito de Cabral e Pezão
O ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou o doleiro Alberto Youssef – um dos delatores da Operação Lava Jato – a depor no inquérito que investiga o envolvimento do governador do Rio de Janeiro, Pezão, e do ex-governador Cabral, ambos do PMDB, no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
A autorização foi assinada no dia 12, mas foi divulgada somente ontem (16/11).
Eles suspeitos de terem recebido R$ 30 milhões em doações não declaradas para a campanha eleitoral de 2010 para o governo do Rio por intermédio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Eles negam captação ilegal de recursos para a campanha.
Com informações do Jornal Carioca.

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