segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Últimas rodadas de negociação dos bancários com possível indicativo de greve



As próximas e últimas rodadas de negociação dos bancários já começam nesta semana, com duas possíveis datas para o início da greve da categoria, pré-agendadas para os próximos dias 22 ou 24 de setembro, caso a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresente nova possibilidade de negociação, tão pouco, proposta favorável à pauta de reivindicação dos bancários, que engloba, além de reajuste salarial e reposição integral da inflação no período, valorização dos vales-refeição e alimentação e melhores condições de trabalho.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Campos, Hugo Diniz, as próximas rodadas estão marcadas para os dias 16 (bancos privados) e 18 (bancos públicos). 
“Não tem data indicativa de greve, mas eu tenho falado muito no dia 22 e mais provável no dia 24, porque até o dia 17 de setembro é prazo suficiente para cumprimento dos requisitos determinados pela Lei de Greve, como convocação de assembleia, publicação de edital, aviso a população e as clientelas. Mas, isso não significa dizer que pode acontecer (greve), porque os banqueiros podem chamar para negociação e, nesse momento, o que está prevalecendo é a negociação”, explica Hugo.
Com relação às negociações anteriores, Hugo informou que não houve avanços favoráveis à categoria bancária, apenas uma sinalização de forma sutil de ‘vamos conversar’, no entanto, sem marcar quando, como e onde.
O presidente também comentou sobre os cartazes intitulados de: ‘Assédio’; ‘Discriminação’; ‘Mentira’; ‘Ganância’; Terceirização’; ‘Ostentação’ e ‘Responsabilidade’, colados nas agências e, que, fazem alusão aos Sete Pecados do Capital. “Isso é para que as pessoas tenham a noção do que realmente acontece dentro de uma agência bancária”, informou.
CAMPANHA - Com o tema “Exploração não tem perdão”, o lançamento oficial da campanha salarial 2015 dos bancários no município de Campos teve início nos dias 18 e 19 de agosto. A categoria reivindica reajuste de 16%, considerando a reposição da inflação no período (acumulado dos últimos 12 meses) mais o aumento real, em torno de 6%, dependendo do índice inflacionário registrado no mês de agosto.

 
 Fonte Ururau

Nenhum comentário:

Postar um comentário