Funcionários dos Correios em Campos aderem à greve nacional

Em todo o Estado do Rio de Janeiro, os trabalhadores dos Correios decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria, realizada na noite desta terça-feira (15), ao lado da sede regional da empresa, na região central da cidade. Além do aumento de 10% de ganho real, as principais reivindicações são a manutenção das condições do plano de saúde da categoria, a realização de concurso público imediato e a contratação de 1,5 mil trabalhadores.
Em Campos não foi diferente, cerca de 10 trabalhadores da agência que fica na Praça São Salvador aderiram à greve, apenas um está trabalhando. Dois pontos negativos são destaque no município. Um é a questão da interdição do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) que funcionava em Guarus. Isso devido a falta de condições do prédio. Além disso, eles afirmam que há deficiência de pessoal, e que, para a demanda precisaria de pelo menos mais 100 trabalhadores, totalizando 500 trabalhadores.
Segundo Marco Aurélio da Conceição, que trabalha na agência há 28 anos, disse ao Campos 24 Horas que 80% do Brasil está parado.”Ontem na assembleia, ofereceram um aumento de R$ 100 a partir de janeiro do ano que vem ainda. Com isso, uma média de 80% dos trabalhadores dos Correios no país estão de braços cruzados’, disse.
Ainda de acordo com o trabalhador, cerca de 50 carteiros paralisaram as atividades nesta manhã. “Pretendemos ainda realizar atos próximo as agências, como da Avenida Sete de Setembro e Rocha Leão, no Caju, para que a greve seja aderida completamente’,  finalizou Marco Aurélio.
Uma nova assembleia foi marcada para a próxima segunda-feira (21).
Entre as principais reivindicações da categoria, estão reposição da Inflação (estimada em 9%) mais aumento real de 10%; realização de concurso público e contratação de mais funcionários; reajuste no vale refeição e no Vale Cesta; aumento de 15 para 25% para o adicional do trabalho nos finais de semana; cálculo para o pagamento das horas-extras e adicional noturno sobre o salário bruto; entre outros.
Segundo os Correios, nos estados em que a greve foi aprovada, a empresa aplicará medidas do plano de continuidade para garantir as entregas.