Sindicato acompanha o caso em São João da Barra.
Familiares receberam a informação que o operário caiu de um píer.
O corpo de um funcionário do Porto do Açu foi encontrado na manhã deste domingo (20) preso a pedras em alto mar, em São João da Barra, no Norte Fluminense. Familiares informaram que Vanilson Gomes Monteiro, de 52 anos, estava no horário de trabalho, e que a causa da morte ainda não foi esclarecida. A empresa responsável pelo empreendimento informou que o Terminal 1, onde o operário trabalhava, teve as atividades suspensas.
Segundo a família, colegas de trabalho informaram que ele caiu de um píer de seis metros em alto mar, nesta madrugada. A irmã do funcionário, Milva Gomes Monteiro, disse ao G1 que não recebeu nenhuma informação oficial da empresa que ele trabalhava, a FCC Tarrio Tx 1, e que só soube da morte de Vanilson através de um colega de trabalho.
“Eu soube da morte às 7h20 quando um colega de trabalho dele chegou na minha casa chorando dizendo que tinha perdido um amigo, que era meu irmão. Ele disse que ele [Vanilson] estava pendurado no píer e caiu. Ele ficava operando pelo rádio, nem era a área dele”, relatou a irmã por telefone, criticando a postura das empresas responsáveis, que segundo ela, não se prontificaram a esclarecer o caso.
De acordo com a Milva, Vanilson estava no horário de trabalho, que era das 21h às 9h e que ele trabalhava como rigger, profissional que faz a movimentação de carga. Ele era morador deCampos dos Goytacazes.
O Sindicato da Construção Civil de Campos dos Goytacazes ressaltou que não foi liberado para entrar no local onde o corpo foi encontrado, nem mesmo recebeu informações sobre o incidente.
“Estamos lá desde às 7h20 da manhã e ninguém veio nos atender, eles [empresa] não falaram nada. Eu como diretor do Sindicato, representante legal, não consegui acessar o local. A engenheira de segurança da Ferro Porte [uma das empresas responsáveis pela área], disse que a diretoria não dava permissão para o Sindicato entrar”, criticou José Carlos Pereira da Silva.
“Estamos lá desde às 7h20 da manhã e ninguém veio nos atender, eles [empresa] não falaram nada. Eu como diretor do Sindicato, representante legal, não consegui acessar o local. A engenheira de segurança da Ferro Porte [uma das empresas responsáveis pela área], disse que a diretoria não dava permissão para o Sindicato entrar”, criticou José Carlos Pereira da Silva.
O corpo foi resgatado pelo 5º Grupamento de Bombeiros Militar e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos. O corpo foi encontrado pela equipe de mergulho dos bombeiros. Os militares não relataram em que situação o corpo foi encontrado.
O G1 tentou contato por telefone com a empresa FCC Tarrio Tx 1, mas ninguém atendeu as ligações. A equipe de reportagem entrou em contato com a advogada da empresa, Fernada Santana, que informou que não estava ciente do caso e que iria entrar em contato com a FCC para saber se a empresa vai se posicionar.
A Prumo Logística, empresa responsável pelo Porto do Açu, por telefone, confirmou a morte à reportagem do G1. A assessoria e ficou de enviar mais detalhes sobre o caso, mas mas até a publicação desta matéria nenhum comunicado oficial foi enviado.
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