sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Aluna é hospitalizada após agressão em escola em Niterói, RJ


Menina agredida em escola no Rio foi hospitalizada (Foto: Arquivo pessoal)Menina agredida em escola no Rio foi hospitalizada (Foto: Arquivo pessoal)
Uma adolescente de 15 anos diz que foi agredida por outras três alunas dentro de uma sala da escola estadual Ruy Frazão Soares, no Engenho do Mato, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, na manhã de quinta-feira (3). De acordo com a mãe da menina, Alessandra Gonçalves, de 42 anos, a jovem entrou em contato com os pais, com medo e assustada, depois de apanhar.
“Ela estava na escola, e por volta das 11h30 ela me ligou pedindo socorro. Eu corri pra lá com meu marido e o porteiro não quis deixar a gente entrar. Quando cheguei, as agressoras estavam sentadas e rindo, uma delas falou que a minha filha deu sorte e que elas bateriam de novo”, conta ela.
Segundo a mãe, ela levou socos no rosto, teve a cabeça batida na mesa e ficou desacordada. Duas meninas a teriam segurado enquanto uma terceira a agredia. Ainda de acordo com a família, o estado de saúde da aluna agredida é estável.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Seeduc), também há denúncias de que o pai da jovem, que está hospitalizada, teria agredido outros estudantes ao chegar no colégio. Ele seria um ex-policial militar. Imagens das câmeras da escola estão sendo analisadas.
A secretaria afirmou que nesta sexta-feira (4) a diretora adjunta, a orientadora educacional e a mãe de um dos alunos cujo filho teria sido agredido foram à 81ª DP (Itaipu) registrar a ocorrência, já que na quinta o sistema da delegacia estava fora do ar. De acordo com informações da delegacia, a unidade aguarda a presença da diretora da escola e os responsáveis para prestar depoimento, além da alta médica da menor.
Não foi uma briguinha, uma besteira, minha filha poderia ter morrido"
Alessandra Gonçalves,
mãe de aluna agredida
A mãe da vítima disse que a escola foi omissa e não socorreu a menina. “A professora e a diretora não prestaram a menor ajuda à minha filha. Não foi uma briguinha, uma besteira, minha filha poderia ter morrido”, afirma a mãe, que diz ainda que o ataque foi furtuito e que a filha não tinha problemas com nenhum estudante.
A Secretaria de Estado de Educação contesta a versão e informa que, de acordo com a direção da unidade escolar, um professor que identificou a agressão separou as jovens e encaminhou o caso à orientadora educacional da escola.
Uma equipe composta por profissionais da própria Regional e da sede da Secretaria foi enviada à escolar para apurar o que desencadeou o problema entre as alunas e se houve negligência por parte da unidade. O Conselho Tutelar também foi acionado, segundo informações da Seeduc.
Sobre as acusações, o pai da jovem disse somente que sua versão dele está registrada pela câmera do circuito interno da escola.

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