'Essa guerra não era do meu filho. Acaba matando inocentes', diz mãe.
Caso será investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida.
O ajudante de pedreiro Alessandro da Silva Verneck, de 18 anos, foi assassinado a tiros próximo à casa onde morava, no bairro Piranema, em Cariacica, na Grande Vitória, por volta de 7h30 desta quinta-feira (17).
A mãe dele, uma dona de casa, 41, chegou a ouvir os disparos. Ela disse que Alessandro nunca teve envolvimento em crimes, mas morreu por causa da guerra do tráfico ocorrida na região.
O crime
Alessandro estava sentado em um campo de futebol que fica na frente da casa onde morava quando foi morto.
Alessandro estava sentado em um campo de futebol que fica na frente da casa onde morava quando foi morto.
A Polícia Militar informou que criminosos chegaram por trás e começaram a atirar contra Alessandro. Após os disparos, eles fugiram. O número de participantes ainda não foi indentificado.
O ajudante de pedreiro caiu de um barranco para a calçada da rua Valter Chagas, e morreu. Ele teve 14 perfurações pelo corpo.
Durante o trabalho da Polícia Civil junto ao corpo de Alessandro, a mãe ficou desesperada e, aos prantos, implorou para ver o filho.
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Família
“Meu filho, meu filho! Deixa eu ver meu filho! Deixa eu passar a mão nele”, gritou. Ela contou que, ao ouvir os tiros, logo lembrou do filho. “Ele costuma sentar lá para esperar a obra onde trabalhava abrir. Eu estava em casa e, quando ouvi os tiros, gritei ‘mataram o meu filho’, porque sabia que ele estava no campo”, lembrou.
“Meu filho, meu filho! Deixa eu ver meu filho! Deixa eu passar a mão nele”, gritou. Ela contou que, ao ouvir os tiros, logo lembrou do filho. “Ele costuma sentar lá para esperar a obra onde trabalhava abrir. Eu estava em casa e, quando ouvi os tiros, gritei ‘mataram o meu filho’, porque sabia que ele estava no campo”, lembrou.
A dona de casa ressaltou que o ajudante de pedreiro ajudava a sustentar a casa, e nunca teve problemas no bairro ou envolvimento em crimes. Mas, segundo ela, acabou sendo vítima da guerra do tráfico existente entre os bairros Flor de Piranema e Piranema.
“Foi essa guerra do tráfico. O pessoal vem para cá e acaba matando inocentes. Só eles atacam. O pessoal de Piranema não vai para lá fazer isso. Essa guerra não era do meu filho”, disse.
A Polícia Civil ainda não sabe qual foi a motivação do crime, mas afirmou que Alessandro nunca foi preso. O caso será investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cariacica.
* Com informações de Rhuani Maia, do Jornal A Gazeta.
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