William Pereira confessou o crime na delegacia; casal tem filho de 2 anos.
'Ele falava que ia mudar, até fazer isso', contou irmã, sobre brigas.
A família de Lorrane dos Santos Dias, morta a facadas pelo marido, na quinta-feira (2), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, afirmou que William Pereira da Silva a seguia até o trabalho constantemente por causa de ciúmes. Segundo Joyce dos Santos, irmã da vítima, o casal já tinha histórico de brigas, mas costumava reatar o relacionamento. O suspeito foi preso pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, na quinta-feira (9), uma semana após o crime.
William, de 26 anos, confessou o crime na delegacia. Ele teria discutido com Lorrane, de 23, após ver mensagens de outro homem no celular dela. A família da vítima ainda tenta tomar a guarda do filho do casal, de 2 anos, na Justiça, após as constantes brigas. Durante a briga, ele teria esfaqueado a mulher.
“A gente convivia bastante. Passava o ano novo juntos e lá eles já estavam brigados. Ele falava que ia mudar, até ele fazer isso. Ele estava desempregado há sete meses e começou a seguir ela até o trabalho”, contou Joyce.
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Guarda da criança
Após o crime, William deixou o filho na casa da irmã, que mora na mesma rua, e contou a ela que havia esfaqueado Lorrane. A criança está sob os cuidados da mãe dele. “Meu tio está esperando o juiz dar a liberação para pegar a guarda dele”, contou a irmã da vítima.
Após o crime, William deixou o filho na casa da irmã, que mora na mesma rua, e contou a ela que havia esfaqueado Lorrane. A criança está sob os cuidados da mãe dele. “Meu tio está esperando o juiz dar a liberação para pegar a guarda dele”, contou a irmã da vítima.
William e Lorrane eram casados desde 2009 Dias, de 23 anos. Ele estava escondido na casa de um parente, também em Duque de Caxias, quando foi preso. O suspeito foi indiciado por homicídio duplamente qualificado – motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima. Uma das facadas atingiu o lado esquerdo do pescoço de Lorrane.
“A força dos golpes fez com que a faca se partisse. A lâmina estava separada da base”, explicou o delegado titular da DHBF, Fábio Cardoso.
“A força dos golpes fez com que a faca se partisse. A lâmina estava separada da base”, explicou o delegado titular da DHBF, Fábio Cardoso.
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