quinta-feira, 16 de julho de 2015

Reconstituição e coletiva: Bombeiro revela como matou mulher; veja vídeo



crime16O delegado de São Fidélis, Rodrigo Maia
O delegado de São Fidélis, Rodrigo Maia
O bombeiro militar Fernando Pena, de 31 anos, acusado de matar sua ex-mulher Érika da Conceição Berriel, de 29 anos, e ferir a jovem Kissila, de 19 anos, participou, na tarde desta quinta-feira(16), da reconstituição do  crime. Entre vários pontos, foi  esclarecido que ele estava no carro com a mulher e a colega quando começou uma briga. Fernando teria recebido golpes de faca e conseguiu desarmar a mulher, que correu, sendo perseguida por ele e assassinada às margens da rodovia que liga Campos a São Fidélis, na divisa dos municípios. A colega da mulher se fingiu de morta. Ele foi trazida a Campos e jogada em um terreno no Parque Julião Nogueira.
Posteriormente, o bombeiro levou o carro até um canavial da localidade de Tapera, onde ateou fogo. Antes, ele jogou a faca usada no crime em um matagal, em Ururaí.
A reprodução simulada precisou ser interrompida, pois Fernando não quis dar maiores informações. Ele foi levado de volta a 141ª DP/São Fidélis, onde confessou o crime durante  uma coletiva de imprensa ao lado de sua advogada Kissila Rosa.
Participaram da reconstituição, o suspeito Fernando, policiais, peritos criminais e o delegado da 141ª DP de São Fidélis, Rodrigo Maia, que comanda as investigação.
Versão do bombeiro
Antes de interromper a reconstituição, Fernando disse que entrou no veículo, um Astra, na localidade de Morro do Gambá, localidade às margens da RJ 158(a Campos-Sao Fidélis) onde pegou carona com Érika, que estava acompanhada de Kissila. Os três seguiam de São Fidélis para Campos, quando Fernando indagou à mulher sobre uma possível relação homossexual entre elas. Se iniciou uma discussão dentro do veículo e Kissila teria agredido Fernando com uma faca.
UntitledDe acordo com informações do delegado, a ex-mulher dele saiu correndo do carro, ele correu atrás dela e ainda desferiu golpes de faca nas costas da vítima.
Ao retornar ao carro, pensou que a colega da mulher estava morta, e seguiu para Campos, onde a jogou  em um campo de futebol, na rua Professor Castro, no Parque Julião Nogueira.
O delegado Rodrigo Maia ressalta a importância da reconstituição do crime.
“Ele alega que foi atingindo por golpes de faca e realmente está com ferimentos nas mãos. Após o crime, ele foi até a localidade de Tapera onde ateou fogo no carro. Ainda não sabemos como ele chegou até o Centro da cidade e depois seguiu para o condomínio onde foi encontrado nesta quinta-feira”, disse o delegado.
A reprodução serve de fato para confrontar o depoimento prestado em juízo com a narrativa presencial na cena do crime. Cada detalhe é verificado e confrontado com o que está nos autos do inquérito policial. Agora a segunda fase será na esfera judicial. O delegado deverá concluir o inquérito em 30 dias e encaminhá-lo à Justiça do Estado. Após aberto o processo, o réu terá o julgamento marcado.
O delegado informou que o mandado de prisão temporária já foi expedido. O bombeiro Fernando será levado para o Grupamento Especial Prisional (GEP), em São Cristóvão, onde ficará à disposição da Justiça, até o julgamento.
Saiba mais do caso e veja vídeo do acusado dizendo que matou após descobrir que a mulher mantinha relações homossexuais com a colega AQUI.

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